sábado, 13 de julho de 2013

CRITICANDO: Amor à Vida (Parte 2)


Boa noite, caros leitores. Estamos aqui com mais um 'Criticando'. No final da postagem do Criticando passado, anunciei que o balanço semanal de hoje seria sobre Sangue Bom. No entanto, mudei de ideia e farei novamente de Amor à Vida, para não deixar a crítica da novela "quebrada".

Nessa semana (8/7/2013 a 13/7/2013), várias cenas importantes aconteceram - Paloma revela a Paulinha que ela é sua mãe, Ninho revela a garota que é seu pai, Bruno humilha Pilar, Thales pede Nicole em casamento e a jovem aceita,  Valdirene tenta seduzir mais um famoso (no caso, o nadador Gustavo Borges), Félix arma para Atílio e ele volta a se comportar como Alfredo Gentil, entre outras.

Quanto a trama central da novela, deixo meus parabéns para Mateus Solano, Klara Castanho e, principalmente, Paolla Oliveira, que evoluiu bastante como atriz e que está se entregando maravilhosamente ao papel. É visível que Paolla deixou a atuação forçada em algumas cenas de lado e está encarnando a protagonista sofredora com uma maior naturalidade. Quanto ao Malvino Salvador, repito o que escrevi no Criticando passado: em cenas que necessita de uma alta carga de dramaticidade, o ator ainda apresenta uma deficiência perceptível, mas devo confessar que gostei da atuação de Malvino na cena em que Bruno visita Paulinha a pedido de Paloma e diz a filha que ela precisa ficar na casa da pediatra. Quem está sobrando mesmo é Juliano Cazarré: na minha opinião, Cazarré não está dando um show de interpretação como fez em Avenida Brasil. como Adauto. É visível que ele força em algumas cenas, a entonação pausada das falas que o ator faz, transparece que o personagem é lerdo, aqueles drags que ele usa me causa agonia e o próprio perfil do personagem me repulsa.

Saindo da trama central, como não amar a Aline de Vanessa Giácomo? Melhor dizendo, odiar. Vanessa Giácomo esta brilhando no papel como ninguém e transparece com naturalidade a vagabunda que Aline é. Depois dessa personagem, Vanessa Giácomo, pode sim, com certeza, ser considerada uma das melhores atrizes da teledramaturgia atual. Outro que merece meus parabéns é o César de Antônio Fagundes. Personagem contraditório (já que César afirma ser justo e correto, mas adora tomar atitudes machistas e erradas), Fagundes está afirmando seu talento.

Nota dez para Luís Melo. Não é todo ator que consegue interpretar brilhantemente personagens completamente diferentes: o rico Atílio e o pobre e malandro Alfredo Gentil. E a química que o ator estabelece com Elizabeth Savalla dá mais primor às cenas. Para ser verdadeiro, Savalla cultiva várias químicas. Além de Luís Melo, a atriz se dá muito bem com Tatá Werneck, estabelecendo com a atriz um elo tão forte que quem não conhece a história da dramaturgia, pensa que as duas já se conhecem há muito tempo e trabalham juntas há anos.

Quem está arrebentando também é Fabiana Karla, com sua virgem Perséfone. Louca para tirar a virgindade, a enfermeira faz de tudo. E, devido a isso, já colecionou várias vítimas: o fisioterapeuta Daniel, o garçom Valentim, o médico Renan e agora, o desconhecido Ivan. No entanto, quanto a Perséfone e Valdirene, volto a repetir o que eu disse no balanço semanal passado: o telespectador acaba abusando dessas cenas repetitivas que envolvem as personagens.

E o Criticando se despede. No próximo sábado, terá a terceira e última parte do Criticando Amor à Vida. Beijo no cabaço, até sábado.

Por: @BrunoCorretor_
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