segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sem Limites - Capítulo 30


Cena 1: Hotel/Paris/Quarto de Rodrigo e Eduarda/Noite
(Eduarda está observando a cidade Luz, quando de repente a Rodrigo chega a abraça)
Eduarda: Como essa cidade é linda.
Rodrigo: Também acho, justamente por achar esse lugar belo, resolvi trazê-la até aqui.
Eduarda: Será que a sua mãe ficou chateada com tudo isso?
Rodrigo: O que você quis dizer com isso?
Eduarda: Talvez a sua mãe fique triste, pode termos deixado ela lá.
Rodrigo: Minha mãe vai entender, além do mais ela tem os serviços da Paolla.
Eduarda: Você tem razão... eu tenho uma surpresa para você.
Rodrigo: Qual?
Eduarda: Essa.
(Essa tira o roupão e exibe uma lingerie que ela vestiu especialmente para usar na lua de mel. Ela se joga sobre o corpo de Rodrigo, eles se beijam e ali mesmo tem a primeira noite de amor)
BRASIL

Cena 2: Casa de Bianca/Sala/Manhã
(Priscila toca a campainha, a empregada se direciona à porta e atende)
Empregada: Boa tarde, dona Priscila.
Priscila: Boa tarde, querida. Por acaso a Bianca está?
Empregada: Está sim, ela está lá em cima no quarto. Quer que eu vá chama-la?
Priscila: Não será necessário, eu mesma vou até lá. Obrigada.
Empregada: Com licença.
(A empregada se retira)
Priscila: A Bianca vai ficar tão feliz quando souber que hoje iremos para a última aula de fisioterapia. Finalmente ela vai poder andar!

Cena 3: Mansão Marchiori/Quarto de Núbia/Manhã
(Paolla entra no quarto de Núbia e abre as cortinas)
Núbia: Tá maluca, garota?
Paolla: Abaixa o tom, querida patroa. Está na hora de acordar.
Núbia: Fecha essa cortina, eu quero dormir.
Paolla: Já são onze horas, levanta.
Núbia: E se eu não quiser?
Paolla: Aí eu serei obrigada a tirá-la da cama à força. Vamos patroinha, levanta, não faça manha!
Núbia: Você quer me deixar louca, você quer me deixar louca!
Paolla: Isso é uma questão de tempo, ainda não quero deixa-la louca.
Núbia: E você não vai conseguir, porque eu sou Núbia Marchiori, ninguém me derruba!
Paolla: Veremos, patroa querida.

Cena 4: Mansão de Branca/Sala/Manhã
(Sílvia está descendo as escadas, Branca está sentada à mesa tomando café da manhã)
Sílvia: Bom dia, mamãe.
Branca: Bom dia, meu amor. Como foi a noite?
Sílvia: Ótima, dormi como um anjo.
Branca: Mas você é um anjo.
Sílvia: Obrigada, mamãe. Eu estava pensando em arrumar um emprego, o que a senhora acha?
Branca: Acho totalmente desnecessário, nossa família é riquíssima, você não precisa trabalhar.
Sílvia: Mas eu não aguento mais ficar sem fazer nada, é chato. Eu pensei em me candidatar à uma vaga na fábrica do Rodrigo.
Branca: Não é uma má ideia, eu aprovo. Mas só aprovo porque é a fábrica de Rodrigo.
Sílvia: Amanhã mesmo eu vou até lá, quero ficar perto do Rodrigo.
Branca: Você ainda o ama, não é mesmo?
Sílvia: Admito que sempre que fico perto dele me sinto um pouco balançada, mas compreende que não poderemos ter uma relacionamento, já que agora ele é casado.
Branca: Ainda bem que você pensa assim. Eu estive pensando e fazer uma visitinha à Núbia, o que acha?
Sílvia: É uma boa ideia.

Cena 5: Casa de Bianca/Sala/Manhã
(Priscila está andando pelo corredor, quando chega em frente a porta do quarto de Bianca. E quando ia bater na porta, ouve Bianca falar e decidi ficar em silêncio)
Cena 6: Casa de Bianca/Quarto de Bianca/Manhã
Bianca: Aposto que a tonta da Priscila está à caminho, a bobinha deve pensar que como hoje irei a última aula de fisioterapia, irei voltar a andar. De fato voltarei, na verdade já voltei!
(Bianca se levanta da cadeira de rodas e caminho em direção ao espelho)
Bianca: Mas irei usar a possível deficiência como tortura, quero vê-la sofrer a cada dia que passar! Essa será a minha vingança.
(Priscila fica perplexa e decidi encarar Bianca)
Priscila: Então quer dizer que você está tramando contra mim?
(Bianca fica perplexa)
Bianca: O que você ouviu a respeito?
Priscila: O suficiente para descobrir o quão vagabunda você é.
Bianca: Abaixa o tom, você está dentro da minha casa.
Priscila: Você não o direito de me pedir nada, sua ordinária. Como você pôde pensar numa vingança desse modo? Aquilo que aconteceu anos atrás foi um erro, um erro!
Bianca: Pois não era o que parecia, você fez aquilo propositalmente! Você me jogou para defender a sua priminha.
Priscila: Chega! Cala a sua boca, sua piranha. Até onde você pretendia ir com esse plano?
Bianca: Até quando eu quisesse, meu plano era fazer com que você morresse de remorso!
Priscila: Piranha, desgraçada.
(Priscila dá uma bofetada em Bianca)
Priscila: Todos saberão da sua farsa, todos.
Bianca: Não, por favor, não conte.
Priscila: Não adianta pedir, eu vou te entregar.
(Priscila sai correndo do quarto, Bianca vai atrás)

Cena 6: Casa de Bianca/Escada/Início da Tarde
(Priscila e Bianca estão descendo as escadas, Priscila na frente e Bianca atrás)
Bianca: Por favor, não conte à ninguém.
(Elas param na escada)
Priscila: O que você fez é imperdoável!
Bianca: Isso pode acabar com a minha vida, não conte.
Priscila: Chega! Já está decido, todos saberão a verdade.
(Priscila vai embora)
Bianca: Maldita! Desgraçada! A minha vida está acabada.

Cena 7: Mansão Marchiori/Sala/Tarde
Núbia: Pronto, está tudo limpo. Satisfeita?
Paolla: Agora sim.
(A campainha toca)
Paolla: Não vai atender?
Núbia: Essa função não é minha, essa função é sua.
Paolla: Era. Vou fazer esse favor para a senhora, mas não se acostume. Suba para o seu quarto, tome um banho e troque de roupa, porque a senhora está um farrapo!
(Núbia a encara com ódio, em seguida sobe para o quarto. Paolla vai atender a porta)
Branca: Núbia está?
Paolla: Sim senhora, ela subiu para o quarto. Quer que eu vá chama-la?
Branca: Sim, quero sim.
Paolla: Com licença.
(Paolla se retira)

Cena 8: Fábrica Marchiori/Refeitório/Tarde 
(Maria, a secretária de Rodrigo, e Natália, faxineira da fábrica, estão sentadas numa mesa, conversando)
Maria: Como será que tem passado a Ana?
Natália: Por que você tem tango apega a aquela garota?
Maria: Você sabe muito bem, eu contei à você.
Natália: Tem razão... mas você não pode dar muita pista, brevemente vão descobrir.
Maria: Apenas descobrirão se você contar.
Natália: Pois fique tranquila, de mim eles nunca saberão a verdade!
Maria: Assim espero.

Cena 9: Edifício Vieira/Apartamento de Sheila/Tarde
Sheila: Agora que você tá de caso com o Genésio, me deixou de lado.
Thaís: Você sabe que nunca te deixarei de lado, dentro desse prédio você é a minha melhor amiga.
Sheila: Me conta, como tem sido namorá-lo?
Thaís: Tem sinto maravilhoso! Ele é fofo, educado, o homem dos sonhos.
Sheila: Fico feliz por saber disso, você merece ser feliz.
Thaís: E você?
Sheila: E eu o quê?
Thaís: Tem algum namorado?
Sheila: Não, desde que fui abandonada no altar pelo Fernando nunca mais me interessei em namoro.
Thaís: Pois devia, você é uma mulher linda, cheia de vida, merece conhecer outro homem!
Sheila: Obrigada pelos elogios, mas quando eu estiver interessada em namoro, eu mesma procuro um namorado.
Thaís: Eu tenho que ir, vou sair para fazer umas comprinhas.
Sheila: Posso ir contigo?
Thaís: É claro que pode.
(Elas saem do apartamento de Sheila e vão em direção á saída)

Cena 10: Mansão Marchiori/Sala/Início da noite
(Núbia está descendo as escadas. Branca está sentada no sofá)
Núbia: Olha aqui, se você veio para me humilhar, é melhor que dê meia volta e vá embora!
Branca: Pelo contrário, eu vim lhe pedir perdão.
Núbia: Tá perdoada. Era só isso? Pois se é, pode ir embora.
Branca: Olha Núbia, espero que um dia nós duas possamos ser amigas. Com licença,
(Branca vai embora, Paolla entra na sala)
Paolla: Ê, dona Núbia, perdeu mais uma amizade.
Núbia: A amizade daquela lá não importa, se não for pedir muito, leve o meu jantar no meu quarto.
Paolla: Tudo bem, farei esse favor pela senhora.

Cena 11: Mansão Marchiori/Quarto de Núbia/Noite
(Núbia está sentada em sua cama, quando Paolla chega com o jantar)
Paolla: Tá aqui, dona Núbia. Fiz aquele suco de limão que a senhora adora.
Núbia: Obrigada, me faz outro favor?
Paolla: Sim, senhora.
Núbia: Pegue aquela caixinha ali em cima, estou com um pouco de dor de cabeça e aquilo ali fará minha dor passar.
(Paolla se vira e vai até a mesinha do quarto pegar. Núbia aproveita a situação, derrama sonífero no suco e guarda o frasco. Paolla se vira)
Paolla: Aqui, dona Núbia.
Núbia: Acho que esse suco não está bom, poderia provar?
Paolla: Claro.
(Paolla bebe o suco)
Paolla: Não está não, pelo contrário, está ótimo.
Núbia: Olha, Paolla, eu sempre gostei de você. Sempre te achei uma ótima empregada, te maltratava por rotina, mas você me encarou, me afrontou, me humilhou, e eu fui obrigada a me vingar.
(Paolla começa a ficar tonta)
Paolla: O que você pôs naquele suco, vagabunda?
Núbia: Sonífero, e dos poderosos. Em poucos minutos você cairá desmaiada!
Paolla: Vagabunda.
(Paolla tenta estapear Núbia, mas devido a fraqueza, cai no chão)
Núbia: Eu vou acabar contigo, maldita.
Paolla: Vagabunda, desgraçada...
(Paolla desmaia)
Núbia: Eu disse que você me pagaria, e me pagou. Bye, bye, querida empregada.
(Núbia dá uma sequência de gargalhadas. Foco na expressão de psicopata da vilã)

Fim de Capítulo
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