segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sem Limites - Capítulo 31


Cena 1: Mansão Marchiori/Quarto de Núbia/Noite
(Núbia está sentada em sua cama, quando Paolla chega com o jantar)
Paolla: Tá aqui, dona Núbia. Fiz aquele suco de limão que a senhora adora.
Núbia: Obrigada, me faz outro favor?
Paolla: Sim, senhora.
Núbia: Pegue aquela caixinha ali em cima, estou com um pouco de dor de cabeça e aquilo ali fará minha dor passar.
(Paolla se vira e vai até a mesinha do quarto pegar. Núbia aproveita a situação, derrama sonífero no suco e guarda o frasco. Paolla se vira)
Paolla: Aqui, dona Núbia.
Núbia: Acho que esse suco não está bom, poderia provar?
Paolla: Claro.
(Paolla bebe o suco)
Paolla: Não está não, pelo contrário, está ótimo.
Núbia: Olha, Paolla, eu sempre gostei de você. Sempre te achei uma ótima empregada, te maltratava por rotina, mas você me encarou, me afrontou, me humilhou, e eu fui obrigada a me vingar.
(Paolla começa a ficar tonta)
Paolla: O que você pôs naquele suco, vagabunda?
Núbia: Sonífero, e dos poderosos. Em poucos minutos você cairá desmaiada!
Paolla: Vagabunda.
(Paolla tenta estapear Núbia, mas devido a fraqueza, cai no chão)
Núbia: Eu vou acabar contigo, maldita.
Paolla: Vagabunda, desgraçada...
(Paolla desmaia)
Núbia: Eu disse que você me pagaria, e me pagou. Bye, bye, querida empregada.
(Núbia dá uma sequência de gargalhadas. Foco na expressão de psicopata da vilã)
Núbia: Ué, Paollinha, não vai acordar? Ah, me esqueci, você ama dormir no expediente! Eu disse que daria um fim em você, foi apenas questão de tempo e estratégia.

Cena 2: Delegacia/Sala do Delegado/Noite
(O policial traz Luiz, ele se senta numa cadeira em frente ao delegado)
Delegado: Me conte, o que levou você a falsificar aquelas notas?
Luíz: Não fui eu, seu delegado, eu juro.
Delegado: Então quer dizer que aquelas notas foram parar nas suas mãos por coincidência?
Luíz: Na verdade, quem me deu aquelas notas foi a sobrinha da minha prima. Ela está mancomunada com a Núbia!
Delegado: Me conte mais um pouco.
Luíz: Eu vim do interior de Minas disposto a me vingar da minha prima. Tudo começou quando.
(A conversa segue fora de áudio)

Cena 3: Mansão Marchiori/Corredor/Noite
(Núbia bate diversas vezes na porta do quarto de Amanda. Ela atende)
Amanda: O que foi, titia?
Núbia: Preciso da sua ajuda.
Amanda: Para quê?
Núbia: Preciso que me ajude a levar o corpo da Paolla até o meu porta-malas, vou dar um fim naquela empreguete revolucionária.
Amanda: Você matou ela?
Núbia: Ainda não, mas pretendo.
Amanda: E se alguém nos vir?
Núbia: Dispensei todos os empregados, e essa povinho que se denominam meus vizinhos já devem estar dormindo.
Amanda: Meu Deus.
Núbia: Que que é, garota?
Amanda: Eu estou surpresa com tamanha crueldade sua.
Núbia: Você também é cruel, ou acha que eu me esqueci que foi você que incriminou o Luíz com aquelas notas falsas?
Amanda: Mas é que...
Núbia: Sem mais nem menos, você vai me ajudar a colocar o corpo daquela peste no meu carro.
Amanda: Tudo bem, deixa eu me arrumar e eu já vou pro seu quarto.
Núbia: Estarei aguardando.

Cena 4: Cenas da cidade de São Paulo ao som de “Sonho Lindo” – Paulo Ricardo.

PARIS

Cena 5: Hotel/Quarto de Rodrigo e Eduarda/Paris/Manhã
(Eduarda começa a acordar aos poucos, Rodrigo abre a cortina, vai em direção à Eduarda e dá vários beijinhos no pescoço da mocinha)
Rodrigo: Acorda, meu amor.
Eduarda: Bom dia, meu lindo.
Rodrigo: A nossa noite ontem foi perfeito.
Eduarda: Foi mais que perfeita. Tivemos a lua de mel dos sonhos.
Rodrigo: E ainda teremos mais tempo, pretendo voltar apenas em duas semanas para o Brasil.
Eduarda: Que notícia boa.
Rodrigo: É mesmo... boa porque teremos mais tempo para passarmos juntos.
Eduarda: Eu te amo.
Rodrigo: Eu te amo muito mais.
Eduarda: Eu estava pensando em comprar um presente para a sua mãe. O que acha?
Rodrigo: Acho uma boa ideia, mas antes tome o seu café e depois vamos as compras.
Eduarda: Tudo bem.

BRASIL

Cena 6: Mansão Marchiori/Sala/Noite
(Núbia e Amanda estão descendo as escadas com o corpo de Paolla. Elas passam pelos fundos da casa e vão em direção ao carro de Núbia que está na garagem. Elas colocam o corpo de Paolla no porta-malas e em seguida entram no carro. Dão partida e vão embora)
Amanda: Você não acha isso arriscado?
Núbia: Nem um pouco, eu sei jogar muito bem, querida.
Amanda: Titia, isso ainda não nos prejudicar.
Núbia: Para com isso, garota. Tudo vai dar certo, tudo vai dar certo! Tudo!
(Amanda a encara. Em seguida Núbia sai com o carro da casa)

Cena 7: Mansão de Branca/Sala/Noite
(Branca está sentada no sofá assistindo televisão, Sílvia desce as escadas)
Sílvia: Ainda acordada, mamãe?
Branca: Estou com insônia.
(Ela ouve um carro passar pelas ruas do condomínio e decidi ir até a janela ver)
Sílvia: Quem é?
Branca: Parece que é o carro de Núbia.
Sílvia: Mas o que ela faria na rua uma horas dessas?
Branca: Isso eu não sei, mas não deve ser o carro dela. O que você está fazendo acordada, meu amor?
Sílvia: Eu estou sem sono, decidi descer para tomar uma água.
Branca: Depois que tomar a sua água, venha até aqui. Tá passando um filme divino.
Sílvia: Tudo bem.

Cena 8: Delegacia/Sala do Delegado/Noite
Luíz: [...] E foi assim que eu voltei pra São Paulo, tudo motivado pela vingança.
Delegado: A sua história parece ser verdade.
Luíz: Mas é verdade, seu delegado. Eu cai num golpe!
Delegado: Iremos investigar tudo direitinho, caso isso seja verdade podemos reduzir a sua pena.
Luíz: Muito obrigado. E se o senhor quiser ter certeza, basta convocar Amanda e Núbia para prestarem depoimento.
Delegado: Eu sei o que devo fazer. Policial, leve-o para a cela.
Policial: Sim senhor.
(O policial pega Luíz pelo braço e o leva para a cela)

Cena 9: Cemitério/Noite
(Núbia adentra um cemitério abandonado. Ela para o carro, Amanda a ajuda a levar o corpo de Paolla para uma cova. Lá elas a jogam e em seguida jogam umas pás de terra em cima do corpo. Minutos depois a empregada de Núbia acorda)
Paolla: Onde eu estou?
Núbia: Boa noite, queridinha.
Paolla: O que eu estou fazendo aqui? Me tira daqui!
Núbia: Nem pensar, eu tive muito trabalho para trazê-la até aqui.
Paolla: Você é louca.
Núbia: É você é ousada, ninguém nunca me enfrentou.
Paolla: Eu fiz isso por vingança, não aguentava mais sofrer nas suas mãos. Eu comi o pão que o diabo amassou!
Núbia: No caso o diabo sou eu, né? Eu amei receber esse título.
Paolla: Vagabunda.
Núbia: Olha que audácia, você está a beira da morte e ainda me encara!
Paolla: Me tira daqui, eu juro que não conto pra ninguém o que você fez comigo.
Núbia: Sabe qual é a diferença entre nós duas?
Paolla: Não.
Núbia: A diferença entre nós duas é que eu entro num jogo para vencer, já você não sabe nem jogar! Eu te agradeço por cada dia de trabalho prestado para mim.
(Núbia puxa o gatilho)
Núbia: Vamos contar? 3,2,1..
(Em seguida ela disparada três vezes contra Paolla, matando-a no mesmo momento)
Núbia: Amanda, já pode sair do carro. Me ajuda a jogar umas pás de terra para cobrir o corpo dessa imunda!
(Amanda sai do carro e vai em direção à Núbia)
Núbia: Isso é pra você aprender que com Núbia Marchiori não se mexe, querida. Tenha uma boa passagem para o inferno, sua maldita.
Fim de Capítulo
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2 comentários:

  1. Ficou igual Avenida Brasil (Carminha e Nina) só que a Carminha não a mata... isso significa que você é sem criatividade pra inventar algo melhor!

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  2. Querido anônimo(a), de forma alguma eu copiei a cena antológica em que Carminha enterra Nina. Mas sim, me inspirei nela. Há tantas plágios gritantes em outros sites e você vem se preocupar logo com esse detalhe? Me poupe! Se eu não tivesse criatividade, não teria ganhado espaço num blog conhecido como a IPBQ. Se eu não tenho criatividade, peço que não volte a ler a minha web! Ou melhor, que leia! Fale mal, mas dê audiência. Obrigada pelo comentário, passar bem.

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