sábado, 27 de julho de 2013

Criticando: Amor à Vida


Boa noite, caro leitor. Estamos aqui com mais um Criticando com a terceira e última parte de Amor à Vida. Nessas duas últimas semanas, muitas coisas surpreendentes aconteceram: a morte da enfermeira Elenice, a fraude no exame de DNA, a concretização do plano de Félix e Glauce, a revelação do segredo que envolve o nascimento de Paloma, a volta de Paulinha para os braços de Bruno e o aparecimento de Mariah, a mãe biológica de Paloma. Pois bem, larga o RedTube e vem conferir o balanço semanal de hoje.

A guinada na trama central da novela veio a calhar. A cena da revelação do mistério que envolve o nascimento de Paloma foi revelada por Bernarda e mais uma crise na família Khoury se instaurou. Susana Vieira, Antônio Fagundes, Paolla Oliveira, Mateus Solano e Nathália Timberg arrebentaram, dando dramaticidade e emoção a cena. Outra cena que deu o que falar foi a sequência ambientada no tribunal, onde se discutiu o resultado do exame de DNA forjado por Félix e Glauce. Paolla Oliveira continou arrebentando e Malvino Salvador continuou tendo o mesmo comportamento que venho sempre atestando aqui: forçado em algumas cenas, bom desempenho em outras. A verdade que a química entre Paloma e Bruno é indiscutível e isso foi provado na cena em que a pediatra procura o corretor para desabafar sobre o que descobriu em relação a seu nascimento.

Saindo um pouco da trama central, um núcleo que não tinha nada a acrescentar na trama parece que deu uma guinada. No entanto, tudo indica que essa guinada será irrelevante. O romance envolvendo Patrícia e Michel era algo que servia apenas para embromar Amor à Vida, uma espécie de distração para que a trama central e as outras tramas paralelas não ficassem repetitivas para o telespectador. Com a entrada de Sílvia, parece que tudo ia mudar e o núcleo ganharia seu drama, mas foi apenas um alarme falso - digo isso, pois tenho conhecimento das cenas que vem por aí sobre o triângulo e não são nada interessantes. Maria Casadevall, para uma iniciante, está indo muito bem. Já Caio Castro, para um veterano, continua indo muito mal e  quanto a Carol Castro, seu talento espetacular dispensa comentários.

O triângulo que envolve Niko, Amarilys e Eron ainda vai dar muita coisa para falar. O drama que envolve os personagens - barriga de aluguel e homossexualidade - são sempre bons de serem expostos atualmente (devem ser conduzidos da maneira correta). Thiago Fragoso, no ínicio me pareceu muito forçado, mas, com o passar dos capítulos, comecei a perceber sua evolução e hoje encarna o personagem naturalmente. Daniele Winits e Marcelo Antony dão seu show desde o princípio.

Quanto ao núcleo envolvendo a falida família de Gigi, todos arrebentam. É muito bom rever Françoise Forton no papel de Gigi. Emílio Orciollo Neto também dá seu show, mas quem arrasa mesmo é Thavyne Ferrari, a Sandrinha. Só acho que Walcyr poderia dar mais ênfase a esse núcleo.

Ary Fontoura e Nathalia Timberg também estão emocionando com suas atuações. É previsível que se forme um relacionamento da terceira idade entre os dois e, ao meu ver, vem mais uma química por aí.

Nessas semanas quem recebeu um destaque merecido foi Leona Cavalli, com sua doutora Glauce. As cenas em que ela e Félix se alfinetavam foram magníficas e a atuação da atriz durante a cena da morte no banheiro também foi espetacular. Natlhalia Rodrigues também se deu bem durante a cena, mas o mérito maior foi de Leona, sem dúvidas. Vamos ver o que ainda Glauce poderá aprontar na trama.

O retorno de Lúcia Veríssimo às telinhas marcou a sequência do encontro entre Paloma e sua mãe biológica Mariah. Em pouquíssimas cenas, Lúcia já encantou e deu naturalidade ao mistério que envolve sua personagem.

Para terminar o balanço dessas duas semanas, acredito que Walcyr poderia dar mais destaque a dramas que ele escolheu como secundários: a relação entre o palestino Pérsio e a israelense Rebeca, as agressões sofridas pela nutricionista Marilda, que devem ser resultados de uma violência doméstica, dar uma maior abertura aos enfermeiros do hospital (como ocorreu com Inaiá ultimamente) e aos funcionários do bar considerado point dos médicos e residentes, entre outras. No entanto, o que se especula é que Amor à Vida não vai acabar tão cedo. Então, tempo é o que não falta para Walcyr Carrasco dar o destaque merecido aos personagens da trama.

E no próximo sábado, tem Criticando Sangue Bom. Até lá.

Por: @BrunoCorretor_
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