sexta-feira, 26 de julho de 2013

Preciosa - Capítulo 55


Cena 1 / Antiga Fazenda de João / Casa / Sala / Interior / Noite
Continuação imediata da última cena do capítulo anterior.
Letícia – Cala a boca e se prepara por que o jogo só está começando!
Tereza – O que? Vai me bater também?
Letícia – Primeiro vou sim! E agora cala a boca que eu não quero ouvir a tua voz!
Ela lhe da outro tapa.
Letícia – Você achou que ia ser só isso mesmo? Entrar me bater e pronto?
Ela sorri e lhe da outro tabefe.
Letícia – Eu quero te ver roxa, antes de terminar o serviço!
Tereza – Você é louca Letícia, louca!
Letícia – HAAAAAAA Eu não quero ouvir a sua voz!
Ela lhe da outro tapa, Tereza vira o rosto se contorcendo de dor.
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Cena 2 / Apartamento de Julio / Sala / Interior / Noite
Lauro – Eu não admito o meu pai namorando com outra mãe!
Suzana – Meu filho eu e o seu pai não temos nada há muito tempo!
Lauro – Eu tinha esperança que vocês voltassem!
Suzana – Mas não vamos meu amor!
Lauro – Uma pena, vocês forma um casal lindo!
Suzana – Isso é verdade!
Lauro – Então mãe, tenta!
Suzana – Lauro eu tinha tudo do seu pai, mas eu errei com ele, não tem mais volta!
Lauro – Eu ainda tenho esperanças!

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Cena 3 / Praça / Externo / Noite
Julio encontra Ricardo saindo da delegacia.
Julio – Então?
Ricardo – Não posso prestar queixa de desaparecimento com menos de 48 horas!
Julio – Calma, de repente a sua mãe voltou para casa!
Ricardo – Eu to aflito com isso já!
Julio – Vamos para casa de vocês!
Ricardo – Claro!
Julio – Se ela não estiver lá, vamos ao hospital, quem sabe ela não se sentiu bem?
Ricardo – Claro, claro, vamos!
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Cena 4 / Antiga Fazenda de João / Casa / Frente / Externo / Noite
João estaciona o carro.
João – Minha fazenda!
Ela caminha até a varanda da casa.
João – Luz acesa? Certamente o cretino colocou gente cuidando da casa!
Ela sai da varanda e da a volta na casa se dirigindo ao celeiro.
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Cena 5 / Hotel / Quarto de Adalberto / Interior / Noite
Adalberto abre a porta.
Maria Célia – Oi!
Adalberto – O que é que você está fazendo aqui Maria Célia?
Maria – Saudades de você, da nossa vida...
Adalberto – Não, nem continua!
Maria – Eu não acredito que você deixou de me amar!
Adalberto – Maria Célia será que você não consegue enxergar que o nosso casamento já tinha acabado há muito tempo?
Maria – Mas eu te amo!
Adalberto – Pode me dar licença, eu já estava indo dormir!
Maria – Você escutou o que eu disse?
Adalberto – Escutei e já te falei que meu amor por você não existe mais!
Maria – Você ta me humilhando!
Adalberto – Você está SE humilhando, agora sai, por favor!
Maria – Você ainda vai voltar para mim Adalberto!
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Cena 6 / Antiga Fazenda de João / Casa / Sala / Interior / Noite
Tereza está com o rosto sangrando, Letícia lhe da outra bofetada.
Letícia – Você não sabe como está sendo gratificante bater nessa sua cara!
Tereza – Me solta e você vai ver o que eu faço com você!
Letícia – As marcas que você deixou em mim serão triplicadas, em você pena que ninguém vai notar no seu corpo carbonizado!
Tereza – O que você vai fazer?
Letícia – Você ainda não entendeu? Pensei que você fosse mais esperta Tereza!
Ela se afasta e volta com um galão de gasolina.
Letícia – Tá vendo isso?
Ela se aproxima, abre o galão e coloca no nariz de Tereza.
Letícia – Sentiu o cheiro?
Tereza – Gasolina?
Letícia – O olfato é bom!
Tereza – Você é doida Letícia, não brinca com isso!
Letícia começa a jogar gasolina pela sala.
Letícia – Você nunca imaginou que o seu fim seria assim não é?
Sorrindo ela encara Tereza.
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Cena 7 / Mansão de Celina / Sala / Interior / Noite
Celina – Você contou ao João?
Lobato – Ele é meu amigo!
Celina – Ele vai contar ao Antunes, Lobato eu te pedi para não falar nada!
Lobato – Me desculpa Celina, mas o João foi enganado pela Letícia todos esses anos, ele tem o direito de se...
Celina – Vingar? Eu não conhecia esse seu lado!
Lobato – Tudo tem um preço Celina, aqui se faz, aqui se paga!
Celina – Ela é minha melhor amiga, eu te pedi para não contar nada poxa!
Lobato – Pode ser que ele nem fale!
Celina – É claro que ele vai falar, que ele vai fazer um escândalo para poder rir do Antunes!
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Cena 8 / Apartamento de Tereza / Sala / Interior / Noite
Ricardo e Julio entram, Rayssa está assistindo televisão.
Rayssa – Onde é que você estava? E você Julio o que faz aqui?
Ricardo – A minha mãe voltou pra cá?
Rayssa – Não, quando eu cheguei não tinha ninguém em casa!
Julio – Ai meu Deus!
Rayssa – Vocês podem me explicar o que está acontecendo?
Ricardo – A minha mãe ia se encontrar com o Julio, mas simplesmente não apareceu!
Julio – Sumiu, escafedeu!
Rayssa – Quem sabe ela foi à casa de alguma amiga!
Ricardo – Não, a gente já procurou em todos os lugares e nada!
Rayssa – Já foi à delegacia?
Ricardo – Já, mas não posso dar queixa do desaparecimento!
Julio – Eu vou ao hospital, ela pode ter sofrido um acidente, não sei!
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Cena 9 / Fazenda de Antunes / Sala / Interior / Noite
Antunes – Olha a hora que é a sua mãe ainda não voltou!
Rafael – Será que aconteceu alguma coisa?
Antunes – Ela não estava bem para sair sozinha!
Rafael – Vamos ar uma busca pela fazenda!
Antunes – Isso, ela não saiu de carro, só pode estar por perto!
Rafael – Por onde começamos?
Antunes – Vem comigo, eu vou reunir alguns funcionários para ajudarem!
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Cena 10 / Antiga Fazenda de João / Casa / Sala / Interior / Noite
Letícia jogando gasolina em toda a sala.
Tereza – Letícia para, olha o que você está fazendo!
Letícia – Eu sei o que estou fazendo e estou adorando!
Tereza – Você está louca, chega, vamos acabar com essa palhaçada!
Letícia – Você se meteu com a pessoa errada minha querida!
Ela se aproxima de Tereza e lhe joga gasolina, Tereza grita, Letícia gargalha.
Letícia – Se eu soubesse que ia ser tão divertido te ver assim eu teria feito isso antes!
Tereza – Louca! Você é louca! SOCORRO!
Letícia – Pode gritar, ninguém vai te ouvir, só tem eu e você aqui!
Ela se aproxima da porta de entrada, tira uma caixa de fósforo da bolsa, acende e encara Tereza.
Letícia – Até nunca mais, querida!
Tereza – Não Letícia, Não!
Sorrindo Letícia joga o fósforo no chão, fecha a porta e sai da casa.
Letícia – Morra desgraçada!
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FIM DO CAPÍTULO.


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