quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sem Limites - Capítulo 34


Cena 1: Mansão Marchiori/Sala/ Noite
Ana: Eu tenho vergonha de ser sua filha!
Núbia: Pois não precisa mais ter vergonha.
Ana: Por quê?
Núbia: Eu não sou a sua mãe.
(Ana fica chocada)
Núbia: Isso mesmo, eu não sou a sua mãe biológica.
Ana: O que você disse?
Núbia: Isso mesmo, você não é a minha filha. Você é apenas filha do Carlos, e sabe quem é a sua verdadeira mãe?
Ana: Quem? Anda, fala! Quem?
Núbia: A sua mãe biológica é a Maria, isso mesmo, a secretária fiel do meu filho é a sua mãe!
Ana: Isso só pode ser mentira.
Núbia: A troco que de que eu inventaria uma mentira dessas?
Rodrigo: Chega, Núbia, sai da minha casa.
Núbia: Eu vou, mas eu volto. Beijos para os que ama, até a próxima!
(Núbia sai da mansão)
Ana: Não acredito que não sou filha da Núbia...
Rodrigo: Nem eu, fiquei chocado ao saber disso. Você vai querer falar com a Maria?
Ana: Hoje não, eu quero subir para o meu quarto. Estou indisposta.
(Ana sobe para seu quarto)
Eduarda: Coitadinha, ela não merece isso.
Rodrigo: Logo a minha irmã... uma garota tão boa, tão pura!
Eduarda: Eu sinto por ela.
Amanda: Eu vou embora.
Rodrigo: Nem pensar. Você vai continuar aqui.
Amanda: Mas... mas... mas eu era aliada da Núbia!
Rodrigo: Você era manipulada por ela, a culpa não é sua.
Amanda: Eu vou dormir aqui por hoje, mas amanhã mesmo vou embora. Não posso ficar aqui.
Eduarda: Já que você quer assim...

Cena 2: Mansão Marchiori/Quarto de Ana/Noite
(Ana está deitada em sua cama, chorando sem parar)
Ana: Ela sempre me tratou mal... mas eu a amava. Não acredito que Núbia não é a minha mãe!

Cena 3: Mansão de Branca/Portão/Noite
(Núbia toca a campainha diversas vezes. Branca sai da mansão e vai atende-la)
Branca: O que você quer?
Núbia: Posso dormir aqui hoje?
Branca: Você tem casa, esqueceu?
Núbia: Para de gracinhas e me deixe entrar.
Branca: Nem pensar. Aposto que você aprontou alguma, não é, querida?
Núbia: Não vai me deixar entrar?
Branca: Nem pensar. Vá para o seu apartamento no Morumbi, vai pra lá!
Núbia: Desgraçada!
(Núbia vai embora)
Branca: Essa mulher é sem limites.

Cena 4: Morumbi/Edifício Dias/Portaria
Porteiro: Dona Núbia, há quanto tempo não via a senhora!
Núbia: Oi. Eu quero a chave do meu apartamento.
Porteiro: Sim senhora. A senhora vai voltar a morar aqui?
Núbia: Provavelmente sim. Olha que bom, você terá a minha presença ilustre todos os dias!
Porteiro: A senhora é hilária. Aqui está a chave.
(Ele entrega a chave)
Porteiro: Tenha uma boa noite.
Núbia: Terei. Olha, se meu filho ou minha sobrinha vierem aqui, diga que não estou!
Porteiro: Sim senhora.
(Núbia entra no elevador)

Cena 5: AMANHECE

Cena 6: Mansão Marchiori/Sala/Manhã
(Ana desce as escadas, Rodrigo e Eduarda estão sentados à mesa, toma o café da manhã)
Ana: Bom dia.
Rodrigo: Bom dia, meu amor. Como foi a noite?
Ana: Difícil, passei a maior parte do tempo pensando no que a minha mãe disse.
Eduarda: Saiba que eu e Rodrigo estaremos aqui para ajuda-la a esquecer de tudo isso.
Ana: Obrigada, Eduarda. Rod, eu estava pensando em ir até a Fábrica.
Rodrigo: Você vai falar com a Maria?
Ana: Sim. Eu decidi encontra-la, quero saber sobre tudo.
Rodrigo: Tudo bem, eu irei com você. Mas, antes disso, tome o seu café. A Cacau preparou um café da manhã divino! Temos croissant, suco de Maracujá... temos muitas coisas. Não fique assim, meu amor. Iremos superar isso juntos!
Eduarda: Eu estarei aqui para te ajudar, Ana.
Ana: Obrigada pelo carinho de vocês dois, eu os amo.
Eduarda: Nós também te amamos.
(Ana senta à mesa e toma seu café)

Cena 7: Morumbi/Edifício Dias/Manhã
Núbia: Ai que saudade da mansão. Ao menos lá eu tinha empregados, aqui eu preciso fazer o meu próprio café da manhã! Eu preciso dar a volta por cima, e darei!

Cena 8: Cenas da cidade de São Paulo ao som de “João e Maria” – Larissa Manoela.

Cena 9: Fábrica Marchiori/Escritório/Início da Tarde
(Ana e Rodrigo andam pela fábrica, os dois chegam no escritório. Ana e Maria se encaram)
Rodrigo: Maria, a Ana veio conversar com você. Vou deixa-las a sos.
Ana: Rodrigo, você poderia liberar a Maria por uns minutinhos?
Rodrigo: Claro que posso. Maria, você está liberada.
Maria: O que você quer falar comigo?
Ana: Quero saber umas coisas referentes ao meu passado, para ser mais precisa, ao seu passado.
(Maria a encara)
Maria: Tudo bem, vamos até um café que eu conheço.
Ana: Não precisa, pode ser aqui na cantina da Fábrica mesmo.

Cena 10: Fábrica Marchiori/Cantina/Início da Tarde
Ana: Me conte, eu sou mesmo a sua filha?
Maria: Quem te contou isso?
Ana: A Núbia, a mascara dela caiu e ela resolveu contar.
Maria: Sim. É verdade. Eu sou a sua mãe!
Ana: Por que a Núbia se passou por minha durante todo esse tempo?
Maria: Eu e seu pai, Carlos, tínhamos um relacionamento no passado. Só que, quando a Núbia o conheceu, resolveu tirá-lo de mim!
Ana: Como?
Maria: Ela seduziu o Carlos. Como ela pobre e ele rico, decidiu flertar com ele! E deu certo, ela conseguiu tirá-lo de mim. Só que ela ainda era apaixonado por mim, então nos tornamos amantes.
Ana: Meu Deus, que choque!
Maria: Desse caso extraconjugal, você nasceu. Mas como eu era pobre, decidi entrega-la para Carlos, já que com ele e com Núbia você teria o conforto que merece!
Ana: Ai mamãe, que felicidade em poder te encontrar.
Maria: Poderia me dar um abraço?
Ana: É claro, mamãe.
(Emocionadas, elas se abraçam)

Cena 11: ANOITECE

Cena 12: Mansão Marchiori/Sala/Noite
(Eduarda e Mariana, sua mãe, estão sentadas no sofá, fofocando. Ana e Rodrigo chegam em casa)
Eduarda: Como foi o dia?
Ana: Maravilhoso, eu conheci a minha verdadeira mãe e descobri tudo sobre o meu passado.
Eduarda: Fico feliz por você, minha querida. Rodrigo, eu e mamãe estávamos conversando e...
Mariana: Eu disse à ela que, já que agora descobriram tudo sobre Núbia, ela pode ser presa.
Rodrigo: Não quero vê-la presa.
Eduarda: Muito menos, eu. Então pensei no seguinte, a sua mãe apresente um desequilíbrio mental, então...
Rodrigo: Então o quê?
Eduarda: Eu pensei em internar a sua mãe num manicômio. O que você acha?
(Rodrigo fica pensativo)

FIM DE CAPÍTULO

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