Cena 1/ Rua/ Noite
(Tiago, com Luana no seu colo, se aproxima de seu carro. Ele abre uma porta e coloca a mulher lá. Vivian aparece na porta da mansão e vê a cena. Tiago entra no carro e parte. Vivian entra na mansão)
Cena 2/ Mansão Bertolin/ Sala de estar/ Interno/ Noite
(Marta está sentada no sofá, com uma taça de vinho em uma das mãos. Vivian se aproxima da patroa)
MARTA: Então? Ele foi?
VIVIAN: Acho que não, dona Marta.
MARTA: Como não? Ele tem um jantar com a Amanda agora. Não acredito que meu filho terá a gafe de deixar a própria noiva esperando.
VIVIAN: Uma mulher acabou de se acidentar aqui na rua, bem na frente do Tiago. Ele resolveu prestar socorro e deve estar levando a garota acidentada para o hospital.
MARTA: Não acredito nisso. E a Amanda? Como fica? Não vou permitir que minha futura nora fique sentada, esperando pelo Tiago. Isso, se ele resolver aparecer no restaurante, caso não demore no hospital.
VIVIAN: E a senhora pretende fazer alguma coisa?
MARTA: Claro. Irei pessoalmente ao restaurante falar com a Amanda e explicar porque o Tiago não vai comparecer ao jantar. Não posso permitir que nada interfira de forma negativa nesse casamento.
(Marta entrega a taça de vinho para Vivian e se levanta do sofá. Marta sai)
Cena 3/ Casa Amorim/ Quarto de Vitor/ Interno/ Noite
VITOR: O que foi dessa vez, Luiza?
LUIZA: Não sei. Acho que não estou preparada ainda.
VITOR: Como não? Hoje de manhã na sorveteria você disse que estava.
LUIZA: Ah, Vitor, não sei. Eu pensava que estava, mas eu me enganei. Quando chega a hora H, eu fico com medo. É isso.
VITOR: Medo por quê? Já é a terceira vez que isso acontece, Luiza. Você diz que está preparada e na hora fica com frescura, com medinho, com receio. Isso é chato, sabia? Chato, porque cria expectativas em mim. Meu Deus, você acha que é fácil para um homem lidar com esse tipo de situação?
LUIZA: Como é? Eu não estou acreditando no que eu estou ouvindo. Quanto egoísmo. Parece que nem liga para os meus sentimentos. Quer saber? É isso que eu acho. Você nunca se importou com os meus sentimentos de verdade. Você só quer transar comigo e pronto, para depois me jogar fora como se eu fosse algo descartável.
VITOR: Também não é assim, Luiza.
LUIZA: E é como, então? Explica-me. Estou de saco cheio, Vitor.
(Luiza sai do quarto, batendo fortemente a porta)
Cena 4/ Hospital Santa Maria/ Recepção/ Interno/ Noite
(Tiago entra, esbaforido)
TIAGO: Por favor, eu preciso falar urgentemente com algum médico. Tem algum vago nesse horário? É caso de urgência.
RECEPCIONISTA: Por sorte sua, tem sim. É o doutor Ramires.
TIAGO: Ótimo. Vamos, seja rápida.
(Doutor Ramires se aproxima da recepção)
RAMIRES: Algum problema?
RECEPCIONISTA: Bom, esse é o doutor Ramires
TIAGO: Oi, doutor. Tem uma moça no meu carro que está precisando se consultar urgentemente. Tem como o senhor cuidar dela agora?
RAMIRES: Claro. Traga a moça.
Cena 5/ Restaurante/ Interno/ Noite
(Amanda está sentada. Marta entra e se aproxima da moça)
MARTA: Olá, Amanda.
AMANDA: Dona Marta, que surpresa.
MARTA: Por favor, retire o “dona”.
AMANDA: Ah, claro, desculpe. Estava esperando o Tiago. Nós combinamos de jantar juntos aqui.
MARTA: É por isso mesmo que estou aqui. Posso?
(Marta se apóia na cadeira)
AMANDA: Claro, por favor.
(Marta puxa a cadeira e senta)
MARTA: Bom, ocorreu um imprevisto com o Tiago no caminho para cá.
AMANDA: Aconteceu algo de grave com ele?
MARTA: Não, mas ele presenciou um acidente e resolveu prestar socorro à vítima. A essa hora, ele deve estar no hospital.
AMANDA: Nossa, que atitude linda do Tiago.
MARTA: Pois é. E como sua futura sogra, eu me senti na obrigação de vir até aqui para te explicar o ocorrido, para que você não tenha uma impressão errada do meu filho logo na véspera do casamento.
AMANDA: Imagina, dona Mar, quer dizer, Marta. Fico grata pela consideração. Bom, já que o Tiago dificilmente venha, a senhora me acompanha no fresasse de vitela que eu pedi?
MARTA: Claro. Será um prazer.
Cena 6/ Mansão Amorim/Sala/ Interno/ Noite
(Vitor desce as escadas)
VERA: Indo para onde?
VITOR: Ai que susto, mãe. A senhora e sua mania de ficar aí, entocada nesse canto da sala, no escuro, na ausência de qualquer rastro de luz. Não entendo esse comportamento tão sombrio e obscuro que a senhora tem.
VERA: Eu nunca fui assim, rapazinho. E você sabe disso. A viuvez me deixou assim. Antes, eu amava a luz, me sentia viva. Mas, depois que seu pai se foi, passei a odiar a claridade.
VITOR: Que horror. Isso não é comportamento de gente normal.
VERA: Bom, voltando à origem dessa conversa, para onde você vai?
VITOR: Dar uma volta.
VERA: A essa hora da noite?
VITOR: Qual é o problema? E nem é tão tarde assim.
VERA: Vai com a Luiza?
VITOR: Sim. Ela é minha namorada, né?
VERA: Engraçado, pois eu a vi descendo a escada desesperada e aos prantos. O que você fez com ela, Vitor? Não me vai dizer que desonrou a menina contra a vontade dela?
VITOR: Nada a ver, mãe. E outra coisa. Isso é problema meu. Portanto, fique na sua. Até mais.
(Vitor sai)
Cena 7/ Paisagens de São Paulo/ Noite
(Toca Falling Down – Oasis)
Cena 8/ São Paulo/ Restaurante/ Interno/ Noite
(Celso está em uma mesa, sozinho. Na mesa da frente, está um casal, sendo contrariado por uma garçonete do local)
LARA: Não senhor, a minha soma está correta. Pela terceira vez, eu afirmo que a cerveja que o senhor e sua acompanhante consumiram custa R$3,50.
CLIENTE: Está me chamando de burro?
LARA: De forma alguma.
CLIENTE: Eu não vou pagar porcaria nenhuma de cerveja.
LARA: O senhor tem que pagar. São regras do restaurante. Olha, acalme-se. O senhor bebeu demais.
CLIENTE: Além de burro, agora está me chamando de bêbado? Eu vou dar uma surra nessa garçonetezinha insolente. Cadê o gerente dessa joça?
(Celso levanta-se e se aproxima da mesa em discussão)
CELSO: Senhor, é melhor o senhor se acalmar. Por favor, vamos tratar esse assunto de forma civilizada.
CLIENTE: Eu lá por acaso te conheço?
CELSO: Com certeza, não.
CLIENTE: Sabe o que eu acho? Você tem jeito de boiola.
CELSO: O que o senhor disse?
CLIENTE (seguido de um sorrisinho): B-O-I-O-L-A
Cena 9/ São Paulo/ Restaurante/ Externo/ Noite
(Celso, segurando o cliente pelo pescoço, joga o rapaz no chão da calçada do restaurante. Lara e a namorada do cliente estão logo atrás)
CELSO: É melhor você levar seu namorado embora antes que eu o levante e o enxote para dentro daquela lata de lixo. Beberrão safado.
(O cliente se levanta e a namorada dele o ajuda a caminhar e a entrar em um taxi)
CELSO: Bom, é melhor voltarmos a entrar.
LARA: Antes de tudo, obrigada por me salvar daquele cliente chato. Ele sempre vem aqui e faz o mesmo escândalo.
CELSO: Deveriam proibi-lo de aparecer aqui. Cara nojento.
LARA: De qualquer forma, obrigada mais uma vez.
CELSO: Olha como são as coisas. Eu me meto em uma confusão para te salvar de uma discussão e quem acaba provocando o ápice da discussão sou eu. Coisas que nem Freud é capaz de explicar.
(Os dois riem)
CELSO: Bom, meu nome é Celso.
LARA: Prazer. Sou Lara.
CELSO: O prazer é todo meu.
LARA: Não vai entrar?
CELSO: Não, não. Já bebi demais por hoje. Vou pegar meu rumo, mas foi bom conhecer você. Quem sabe eu apareço aqui outra hora.
LARA: Certo. Pode aparecer aqui sempre que quiser.
(Os dois se olham por um bom tempo)
CELSO: Bom, tenho que ir. Até.
LARA: Até.
(Celso entra no carro e parte. Lara o acompanha com os olhos e ri. Ela entra no restaurante)
Cena 10/ Dourados/ Hospital Santa Maria/ Quarto de Luana/ Interno/ Noite
(Luana está deitada. Tiago entra)
TIAGO: Oi.
LUANA (ajeitando-se na cama): Oi.
TIAGO: Tudo bem com você?
LUANA: Tudo sim. Só fraturei uma parte do braço. Nada demais. Obrigado por ter me ajudado.
TIAGO: Que é isso? Imagina. Bom, fiz questão de ficar aqui, esperando você fazer os exames.
LUANA: Não precisava.
TIAGO: Precisava sim. Afinal, se meu carro não tivesse tomado metade da rua, você não teria derrapado com sua moto por falta de espaço. A culpa foi toda minha e nada mais justo do que eu te ajudar. E quanto às despesas com consultas e exames, não se preocupe. Eu mesmo me encarreguei em custeá-las.
LUANA: Bom, eu agradeço. Realmente, se fosse tudo por minha conta, acho que não conseguiria cobrir todas as despesas daqui. Sou nova na cidade, estou morando com minha tia, ela está passando por dificuldades, enfim, não queria dar esse peso para ela.
TIAGO: Eu por acaso conheço sua tia?
LUANA: Acho que não. Ela se chama Raimunda Gomes. Trabalhava na feira da cidade, mas agora está aposentada. E agora, ela ganhou uma inquilina que só vai dar mais despesas para ela. Estou à procura de emprego, sabe? Para ajudar minha tia nos custos.
TIAGO: Claro. Entendo.
LUANA: Para falar de verdade, sou de São Paulo e lá as coisas não estavam dando certo para mim.
TIAGO: Entendo.
LUANA: Eu não estou te atrapalhando em nada não, né?
TIAGO: Para falar a verdade, sim. Marquei um jantar com a minha noiva. Mas não se preocupe. Tenho certeza que a Amanda vai entender a situação. O médico já te deu previsão de alta?
LUANA: Ah, sim. Ele disse que amanhã mesmo, já estarei indo para casa.
TIAGO: Que maravilha. Quero te ver amanhã. Será que poderia me passar o endereço da casa da sua tia para poder te visitar, caso eu não te encontre mais aqui no hospital?
LUANA: Bem, eu não sei ao certo o nome das ruas, mas eu posso fazer uma espécie de mapeamento, tomando como parâmetro a rua onde eu me acidentei.
TIAGO: Claro.
LUANA: Bom, você segue naquela rua direto e, duas quadras depois, você dobra à direita. Mais ou menos isso. Aí você para em uma casa com a fachada verde.
TIAGO: Acho que entendi. Sabe que coisa mais engraçada? Você me contou sua história, mas não disse seu nome.
LUANA: Ah, sim. Sou Luana. Luana Carvalho.
TIAGO: Prazer. Sou Tiago Bertolin.
Cena 11/ Sorveteria/ Interno/ Noite
(Vitor entra. Cíntia acena para ele e o rapaz senta-se em frente dela)
CÍNTIA: E então? O que fez você me ligar a essa hora da noite?
VITOR: Vim desabafar.
CÍNTIA: Sobre o quê?
VITOR: Discuti com a Luiza.
CÍNTIA: Ai, meu Deus, vocês não têm outra coisa para fazer não, além de discutir? O que foi dessa vez?
VITOR: O de sempre. Luiza me disse que estava preparada para transar e na hora, ficou com receio.
CÍNTIA: Como você não cansa da Luiza, hein? Você acha mesmo que vai conseguir transar com ela? Ela é tão certinha, tão meiga, chega a ser infantil. Se duvidar, a Luiza ainda se diverte brincando de casinha ou então com seu fogãozinho de brinquedo.
VITOR: Cíntia...
CÍNTIA (interrompendo): Põe uma coisa na sua cabeça de uma vez por todas: a Luiza ainda não despertou para essa maturidade sexual, podemos dizer assim. O que você precisa é de uma mulher, não de uma criancinha mimada.
VITOR: Cíntia, você sabe muito bem o porquê de eu estar com a Luiza. Eu transei com todas as meninas daquela escola e a Luiza é a única que ainda não passou pelo meu aval, se é que você me entende. Eu não vou terminar meu terceiro ano sem avançar o sinal com a Luiza.
CÍNTIA: Então, vamos fazer o seguinte: tenha uma relação amorosa com a Luiza, depois disso, você a larga e aí você vem falar comigo.
(Cíntia levanta-se. Vitor a pega pelo braço)
VITOR: Não se preocupa. Eu vou ficar contigo. É só eu fazer o que eu tenho que fazer com a Luiza e a gente fica junto. Eu juro.
CÍNTIA: Pois faça rápido. Antes, que eu canse de esperar.
(Cíntia sai)
Cena 12/ Mansão Bertolin/ Sala de estar/ Interno/ Noite
(Marta entra. Vivian recebe)
VIVIAN: E então? Conseguiu avisar à Amanda?
MARTA: Sim, deu tudo certo. Tiago já chegou?
VIVIAN: Ainda não, dona Marta.
MARTA: Se eu conheço muito bem o Tiago, ele ainda deve estar naquele hospital dando atenção para a menina acidentada. Sinto que essa história não vai parar por aí.
VIVIAN: Como assim, dona Marta?
MARTA: O Tiago deve estar se sentindo culpado pelo acidente dessa tal garota. Então, ele vai dar toda a atenção e apoio que ela necessita. Eu tenho medo que isso acabe interferindo negativamente no casamento dele com a Amanda. Eu sinto que essa tal menina acidentada não vai sair tão fácil assim da vida do meu filho.
VIVIAN: E o que a senhora pretende fazer diante disso?
MARTA: Conhecer essa menina acidentada. Saber até que ponto essa história vai.
Cena 13/ Mansão Amorim/ Sala de estar/ Interno/ Noite
(Amanda entra e vê Vera sentada)
AMANDA: Boa noite, Vera.
VERA: Olá, minha irmã. Voltou cedo do encontro? Aconteceu alguma coisa?
AMANDA: Tiago não apareceu.
VERA: Mas como?
(A campainha toca. Amanda atende)
AMANDA: Tiago?
TIAGO: Será que podemos conversar?
AMANDA: Claro. Entra.
VERA: Bom, irei me aprontar para dormir. Com licença.
(Vera se levanta e sai)
TIAGO: Primeiro, eu quero te pedir desculpas pelo ocorrido.
AMANDA: Não precisa se justificar, Tiago. Sua mãe já me explicou tudo.
TIAGO: Minha mãe?
AMANDA: Isso mesmo. Ela foi até o restaurante e me contou que você não iria aparecer no jantar, pois prestou socorro a uma garota que havia se acidentado próximo a você.
TIAGO: Isso mesmo. Mas como ela soube disso?
AMANDA: Bom, isso eu não sei te dizer. Mas não se preocupa, ta? Eu entendi tudo e achei sua atitude muito bonita.
TIAGO: Você não existe, sabia?
(Tiago e Amanda se beijam)
Cena 14/ Paisagens de Dourados/ Dia
(Toca Promises – The Cramberries)
Cena 15/ Mansão Bertolin/ Sala de jantar/ Interno/ Dia
(Todos estão reunidos a mesa. Tiago desce a escada)
MARTA: Não vai tomar café, meu filho?
TIAGO: Não, mãe. Tenho um compromisso agora.
MARTA: Compromisso? Mas que tipo de compromisso?
TIAGO: Depois, eu explico. Beijo. Bom café da manhã para todos.
(Tiago sai. Vivian se aproxima da patroa com uma xícara de café)
VIVIAN: Aqui está seu café, dona Marta.
(Vivian coloca a xícara na mesa. Marta levanta-se)
MARTA: Vivian acompanhe-me até a sala de estar.
VIVIAN: Sim senhora.
(As duas entram na sala de estar)
VIVIAN: Algum problema?
MARTA: Sim. Eu tenho certeza que esse tal compromisso do Tiago tem a ver com a moça acidentada.
VIVIAN: A senhora acha?
MARTA: Eu tenho certeza.
Cena 16/ Hospital/ Quarto de Luana/ Interno/ Dia
(Luana está ao telefone)
LUANA: Sim, Solano, um acidente. Esse foi o preço que eu tive que pagar para se aproximar do Tiago.
...
LUANA: Eu vou fazer parte daquela família, meu amor. Isso já é fato. E você, só apareça quando eu der o meu sinal.
(Alguém bate na porta)
LUANA: Tenho que desligar. Tchau.
(Luana esconde o telefone debaixo do chuveiro)
LUANA: Pode entrar.
(Raimunda abre a porta.)
RAIMUNDA: Tudo bem com você, minha querida?
LUANA: Na medida do possível, tia.
RAIMUNDA: Tenho notícias maravilhosas para você. Melhor dizendo, o Doutor Ramires.
(Doutor Ramires entra)
RAMIRES: Você está de alta, Luana. Vai poder voltar para casa agora mesmo.
Cena 17/ Casa de Raimunda/ Quarto de Luana/ Interno/ Dia
(Luana está deitada na cama. Raimunda, em pé, na frente dela)
RAIMUNDA: Deseja alguma coisa? Um suquinho, um leite?
LUANA: Não quero nada, tia. Mas de qualquer forma, obrigada.
RAIMUNDA: Precisando, é só chamar.
(Raimunda sai e fecha a porta)
LUANA (para si): Velha insuportável.
(Alguém bate na porta e Raimunda aparece)
RAIMUNDA: Tem visita para você.
LUANA: Quem?
(Tiago entra)
TIAGO: Sou eu, Luana.
RAIMUNDA: Vou deixar vocês a sós.
(Raimunda sai)
LUANA: Que grata surpresa, Tiago. Então, você veio mesmo.
TIAGO: Claro. Eu prometi isso a você, não prometi?
LUANA: Prometeu, sim.
TIAGO: Luana, antes de dormir, eu fiquei pensando na conversa que tivemos ontem no hospital e me passou uma idéia na cabeça. Você disse que era nova na cidade, que queria ajudar sua tia nas despesas...
LUANA: Isso mesmo. Eu me sinto na obrigação de ajudar minha tia, entende? Afinal, ela é uma pessoa que eu amo muito.
TIAGO: Então, eu pensei. Porque não oferecer um emprego para Luana?
LUANA: Um emprego para mim?
TIAGO: Sim. Lá na mansão da minha família, onde eu moro. Um emprego de cozinheira.
LUANA: Cozinheira?
TIAGO: É algo bem modesto, mas é o que eu tenho para te oferecer no momento. Então, aceita?
(Congela em Luana. Toca o refrão de Young And Beautiful – Lana Del Rey)
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