segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Jogo do Poder - Capítulo 41


Cena 1 / Restaurante / Salão / Interior / Tarde.
Continuação imediata da última cena do capítulo anterior.
Pedro – Eu nem o conheço, eu só...
Flávio sorri.
Flávio – Há você não o conhece? Claro e ai você estava passando, ele te chamou e você gentil que é, sentou-se a mesa para lhe fazer companhia!
Pedro o encara.
Flávio – Agora eu tenho a prova que eu precisava para te desmascarar Pedro!
Flávio sai.
Pedro – Maldito!

Cena 2 / Mansão de Adolfo / Frente / Externo / Tarde.
Henrique e Ana estão no carro.
Henrique – Chegamos!
Os dois sorriem feito crianças.
Ana – Eu não sei explicar o que estou sentindo, o que está acontecendo comigo, mas o fato é que você mexe de mais comigo!
Henrique se aproxima e a beija.
Ana – Isso está errado! Você é noivo e ela...
Henrique – Shiu! Esquece a Manoela, esquece o mundo! Somos só eu e você! Ela sorri.
Henrique – Eu vou terminar tudo com a Manoela! Eu não sinto por ela nem a metade do que sinto por você! Apesar de conhecer a tão pouco tempo, você mexe comigo de uma maneira, que...
Os dois se beijam novamente.

Cena 3 / Delegacia / Sala de visitas / Interior / Tarde.
Juliano chega e vê Caveira sentado.
Juliano – Por que você matou a minha mãe?
Caveira – Sua mãe está morta? Eu nem sabia!
Juliano – Não se faça de sínico! Você mandou um de seus capangas até minha casa e ele...
Caveira – Eu não mandei nada! Eu ia sim acertar as minhas contas com ela, assim que eu saísse daqui, mas parece que ela se metia em confusões de mais!
Juliano – Cala a boca!
Caveira – Garoto...
Juliano – Ela só queria me defender seu imundo, fizesse algo contra mim, nunca contra ela!
Caveira – EU JÁ DISSE QUE NÃO FIZ NADA!
Juliano – Você vai pagar muito caro por isso! Pode apostar!
Juliano sai da cela.

Cena 4 / Restaurante / Salão / Interior / Tarde.
Pedro faz um cheque e entrega a Jorge.
Jorge – Que isso?
Pedro o olha.
Pedro – Nunca viu um cheque?
Jorge – Engraçadinho! Eu não fiz meu preço ainda!
Jorge olha o cheque.
Jorge – 10 mil? Isso aqui...
Pedro – Calado! Isso é só para você sumir! Vai para bem longe! Depois me liga e eu deposito mais para você!
Jorge – É bom que não me engane! Afinal eu tenho como ferrar você! As pessoas pagam um preço pelo seu pesco pelo que eu estou vendo!
Pedro – Agora com licença!
Pedro levanta-se e sai. Jorge fica olhando para o cheque.

Cena 5 / Mansão de Adolfo / Sala / Interior /Tarde.
Ana e Henrique entram em casa sorrindo e de mãos dadas. Manoela está na sala e os vê. Eles soltam as mãos rapidamente.
Manoela – Olá Ana!
Ana – Oi!
Henrique – O que você quer aqui Manoela?
Manoela – Eu vim pedir desculpas por aquele dia! Eu estava fora de mim!
Ana – Imagina!
Manoela – Vamos Henrique?
Henrique – Claro!
Ana os olha constrangida.

Cena 6 / Delegacia / Sala de Silveira / Interior / Tarde.
Policial – Delegado chegou essa carta!
Silveira – Deixa eu ver!
Silveira abre a carta.
Olá delegado Silveira,
O senhor procura por um assassino, o assassino de Carmem Santiago, pois bem, aqui estou, ou melhor, aqui está minha confissão. Eu matei. A vida é um jogo doutor, tem suas regras e quando alguém as quebra, tem que sair fora! Carmem fez sua escolha, jogou e jogou errado, por isso morreu. Não direi quem sou, até por que não sou imbecil, quero, aliás, exijo que essa carta seja entregue aos familiares, quero humildemente pedir perdão. Minha intenção não era matar ninguém. Nunca quis me tornar um assassino, mas depois da primeira vez a gente toma gosto pela coisa. Fiz e não me arrependo. Talvez se ela não fosse tão intrometida, ainda estivesse viva. Repito doutor Silveira, entregue está carta aos familiares e eu saberei se o senhor não entregar. E se esta carta não chegar às mãos de Agenor e seus filhos o senhor sofrerá consequências, eu sei onde o senhor mora, sei onde o seu filho estuda e sei o nome de sua esposa. Entregue este pedido de desculpas! Não se preocupe em procurar minhas digitais nesta carta, o senhor não vai encontrar.

PS: Me prenda se puder.

Silveira – Esse homem quer jogar conosco é isso?


Cena 7  / Mansão Ludovique  / Frente / Externo / Noite.

Henrique chega com Manoela.

Manoela – Vamos descer?
Henrique – Não! Eu tenho que falar com você!
Manoela – Fala amor!
Manoela leva a mão ao rosto de Henrique, mas ele esquiva.
Henrique – Não dá mais Manoela!
Manoela sorri.
Manoela – Não dá mais o que Henrique?
Henrique – Eu não posso mais me casar com você!
Manoela – O que? Como é que é Henrique?
Henrique - É isso mesmo! Não dá mais! Eu não te amo! Eu ia casar com você por conveniência!
Manoela – Conveniência? Nós namoramos por 10 anos Henrique...
Henrique – E era justamente por isso que eu ia me casar com você! Ia me casar sem amor! Eu estou descobrindo o que é amar agora!
Manoela – É ela não é? É a Ana!
Henrique – Quer saber? É! É a Ana! Eu sinto por ela o que eu nunca senti por você ou qualquer outra menina!
Manoela – Isso é passageiro Henrique! É por que o casamento está chegando, você está ansioso e por isso sente necessidade de experimentar o novo...
Henrique – Não Manoela! Não! Eu não gosto mais de você!
Manoela – Você pode até não ficar comigo, mas com aquela retirante você não fica também!
Manoela desce e bate a porta do carro com raiva.

Cena 8  / Mansão Ludovique / Sala / Interior / Noite.
Manoela entra furiosa em casa. Ela joga um vaso no chão. Leonora entra na sala.
Leonora – O que houve minha filha?
Manoela – Aquele imbecil terminou tudo comigo!
Leonora – O que?
Manoela – Você está surda? O Henrique terminou tudo comigo!
Clésio – O que? Mas por quê?
Manoela olha para o pai que acabara de entrar na sala.
Manoela – Aquele idiota está apaixonado pela tal Ana! Há que raiva!

Cena 9 / Mansão de Adolfo / Sala / Interior / Noite.
Ana – Ai Lauderes está tudo tão bom!
Lauderes – Eu sabia que vocês iam acabar ficando juntos!
Ana – Eu estou completamente apaixonada por ela!
Lauderes – Espero que vocês sejam muito felizes!

Cena 10 / Mansão de Otávio / Escritório / Interior / Noite.
Agenor entra no escritório e olha para ferozmente para Otávio.
Otávio – Meu irmão! Apesar de tudo que aconteceu quero que saiba que...
Agenor se aproxima da mesa de Otávio e lhe dá um soco. Otávio cai no chão por cima da cadeira.
Agenor – Assassino!
Otávio o encara ainda caído no chão.

Fim do Capítulo.
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