quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Superação - Capítulo 39


Continuação imediata do capítulo anterior.

Cena 1 – Jornal Bertollo – Dia
Termina a contagem de votos e Luiza divulga o resultado.
LUIZA – E com unanimidade de votos, o novo presidente do jornal Bertollo é o Dr. Guilherme!
Todos aplaudem Guilherme, que sorri vitorioso.
EDGAR – Parabéns, Guilherme!
LUIZA – Parabéns!
GUILHERME – Obrigado, obrigado!

Cena 2 – Hospital – Corredores - Dia
DORIVAL – Não sei o que fazer, Marcelo.
MARCELO – Calma, Dorival!
DORIVAL – Calma, calma! É só isso que as pessoas me dizem!
MARCELO – Mas é verdade, Dorival. Agora você tem que se manter calmo, afinal, você tem que ajudar sua mãe e sua irmã.
DORIVAL – E eu, quem ajuda?
MARCELO – Elas! E também seus amigos... Eu por exemplo, vou estar ao seu lado.
DORIVAL – É uma situação complicada.
MARCELO – Posso imaginar, mas agora vocês tem que permanecer bem unidos, pra ajudar um ao outro. Dorival, você é um cara muito inteligente, já enfrentou muitos desafios na vida, vai saber enfrentar esse também.
DORIVAL – É... mas, vai ser difícil!
MARCELO – Mas, não impossível! Cadê aquele Dorival que era tão confiante?
DORIVAL – Acho que fugiu!
MARCELO – Então vamos atrás dele! Você com as pernas e eu com os olhos! Haha
DORIVAL – Haha. Só você mesmo, Marcelo!

Cena 3 – Jornal Bertollo – Sala da Presidência – Dia
GUILHERME – Luiza, mande alguém tirar tudo do Franchesco daqui e passar minhas coisas pra cá!
LUIZA – Como quiser, mas antes, posso perguntar uma coisa?
GUILHERME – Já adianto que não vou aumentar seu salário.
LUIZA – Deveria, mas não é isso. Quero saber como conseguiu a declaração assinada por aquela vadia, pra te dar esse poder todo.
GUILHERME – Olha aqui, vadia é você! Não fala assim da Ana!
LUIZA – Me respeita que você não tá falando com suas negas!
GUILHERME – Tá querendo ser demitida por justa causa?
LUIZA – Me desculpe, Guilherme.
GUILHERME – Doutor Guilherme, pra você!
LUIZA – Doutor Guilherme, me desculpe!
GUILHERME – Agora saia, que não lhe devo explicações!
Luiza sai e nos corredores, começa a fazer planos.
LUIZA – Ainda vou descobrir seus segredos e você vai estar nas minhas mãos!

Cena 4 – Hospital – Sala 300 – Dia
Edvaldo saindo, Ana entra.
ANA – Mãe! Como a senhora tá?
MARIANA – To melhor, filha, não se preocupa. Sò que agora... como vai ser?
ANA – Não pensa nisso agora, mãe. Descansa... Vamos dar um jeito!
MARIANA – Meu Franchesco...
Mariana começa a chorar.
ANA – Calma, mãe! Temos que ser fortes. O papai, onde quer que esteja, espera isso de nós!
MARIANA – E o Dorival?
ANA – Foi andar um pouco com o Marcelo.
MARIANA – É bom. Coitado. Tão jovem e já com tantas dificuldades pra enfrentar.
ANA – Pois é, mãe. Por nós e principalmente, por ele. Temos que ser fortes e continuar a vida, da melhor forma possível. E acreditar que Deus vai nos ajudar.
MARIANA – Tem razão, filha... E o corpo? Já encontraram? Temos que providenciar o velório.
ANA – Não vamos pensar nisso agora, mãe. A senhora tem que descansar.

Cena 5 – Hospital – Corredor – Dia
FÁBIO – E aí, pai, como tá a dona Mariana?
EDVALDO – Tentando ser forte, mas numa ocasião dessas...
FÁBIO – Coitada....
EDVALDO – Vamos fazer o possível pra ajudá-los.
FÀBIO – Vou fazer o possível pra ajudar a Ana e a família dela.
EDVALDO – Isso mesmo, filho! E o serviço?
FÀBIO – Pedi o dia de folga hoje, expliquei a situação. Qualquer coisa, sabem que eu to por aqui.

Cena 6 – Rio Grande do Sul – Floresta – Dia
Franchesco comendo insetos.
FRANCHESCO – Até que não é tão ruim... Agora tenho que ver um jeito de sair daqui, encontrar alguém que me conheça, que me ajude a recuperar minha vida.
Franchesco consegue se levantar e vai andando lentamente, mancando, pra direção que ele acha estar a saída.

Cena 7 – Casa de Tonhão – Dia
CATARINA – To preocupada. O Guilherme tava tão misterioso quando foi trabalhar hoje. Não achou, Tonelada?
TONELADA – (disfarçando) Não achei. Parecia normal, como sempre.
CATARINA – Não sei, eu achei ele diferente. Deus queira que não esteja aprontando! Já sofri tanto com o Tonhão. Ainda bem que esse se ajeitou na vida!
TONELADA – (disfarçando) É... se ajeitou!
CATARINA – Naquele tempo, nossa vida virou um caos. Até nossa pobre filhinha sequestraram... e...
TONELADA – Catarina, não vamos lembrar disso, por favor!
Catarina começa a chorar. Tonelada a abraça. Um clima começa a surgir. Eles se beijam. No momento, Tonhão chega em casa e os surpreende.
TONHÃO – (gritando) Que merda é essa aqui?

Congela em Tonelada e Catarina assustados.


FIM DE CAPÌTULO. 
Compartilhar:
← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário