terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Superação - Capítulo 47


Continuação imediata do capítulo anterior.

Cena 1 – Cativeiro – Dia
LUIZA – Fábio! Meu amor! Que bom que veio!
MARCELO – Pai!
Fábio vai correndo até Marcelo e o abraça.
FÀBIO – Marcelo, meu filho!
LUIZA – Meu amor, você demorou!
MARCELO – Pai, que bom que você veio! Que lugar é esse? O que vamos fazer aqui?
FÁBIO – Nada, filho. Nós vamos embora agora mesmo!
LUIZA – Como assim? Nem pensar! Agora vamos ser uma família feliz!
MARCELO – Verdade, pai?
FÀBIO – Filho, não liga para o que sua mãe diz! E você, Luiza, chega! Entende de uma vez por todas que acabou! Ouviu bem? Acabou!
LUIZA – Ah, não acabou não!
Luiza puxa uma faca. Fábio se assusta.
FÀBIO – Luiza, o que você vai fazer? Luiza!
LUIZA – Você mesmo disse que acabou, então...

Cena 2 – Jornal Bertollo – Dia
FRANCHESCO – Sim, rapaz, eu to vivo. Ainda meio perdido, tentando entender o que aconteceu, mas voltei. Você trabalha aqui, então? Foi contratado por quem?
EDGAR – Pelo Guilherme, o presidente.
FRANCHESCO – O Guilherme é o presidente? Que história é essa?
EDGAR – Bom, não sei, mas desde que eu vim trabalhar aqui ele é o presidente.
FRANCHESCO – Rapaz, eu quero que me conte tudo que aconteceu durante o tempo em que você trabalha aqui.
Edgar começa a explicar a Franchesco.

Cena 3 – Paisagens da Cidade – Dia
Cenas da cidade ao som de Raul Seixas – Tente Outra Vez

Cena 4 – Hospital – Sala de Espera – Dia
GUILHERME – Anda, pai, me conta! O que aconteceu com a minha mãe?
TONHÂO – Olha o jeito que você fala comigo, moleque! Eu sou seu pai!
GUILHERME – Falo do jeito que eu quiser!
TONELADA – Parem de brigar! Vamos nos unir pra ajudar a Catarina!
TONHÃO – Cala a boca, Tonelada! Você é o maior culpado por tudo isso!
GUILHERME – O Tonelada? O que ele fez?
TONELADA – Nada, Guilherme! O seu pai me culpa por eu ter me apaixonado pela Catarina.
TONHÃO – E ainda tem o topete de repetir isso! Eu devia aproveitar que estamos no hospital e te fazer ficar internado junto com a Catarina!
Tonhão avança pra cima de Tonelada. Guilherme o segura.
GUILHERME – Para com isso! Pai, me explica exatamente o que aconteceu com a mãe.
TONHÃO – Ela tava me traindo com esse daí!
GUILHERME – Tá, eu sei. E o que você fez? Anda! Fala!
TONHÃO – Bem, eu fiz o que todo homem deve fazer! Dei uma lição nela!
TONELADA – O quê??? Seu desgraçado! Agora você vai ver!
TONHÂO – Vem então, que eu faço o mesmo com você!
GUILHERME – Você não deveria ter feito isso, pai! Isso não vai ficar assim! Se alguma coisa acontecer com minha mãe, o senhor vai se ver comigo!
TONHÂO – Tá me ameaçando, moleque?
GUILHERME – Tô! Vai fazer o quê? Me bater?
Arthur chega e interrompe a discussão.
ARTHUR – Acalmem-se!
GUILHERME – Alguma notícia da minha mãe, doutor? Ela acordou?
ARTHUR – Ainda não, mas..
TONELADA – Diga, doutor!
ARTHUR – Ela vai precisar de sangue. Quais dos senhores estaria disposto a doar?
Os 3 se prontificam e vão fazer os testes.


Cena 5 – Casa da família Bertollo – Sala – Dia
Mariana se recupera do choque.
MARIANA – O que aconteceu?
DORIVAL – Mãe, a senhora tá bem?
MARIANA – Acho que sim, filho, mas a sua irmã...
DORIVAL – O que aconteceu com ela, mãe?
MARIANA – Ela desapareceu, filho!
DORIVAL – Não! Não pode ser....
No momento, batem na porta. Mariana vai atender. É Franchesco.
FRANCHESCO – Dona Mariana, como a senhora tá?
MARIANA – Seu Edvaldo! A Minha Ana!
FRANCHESCO – Calma, dona Mariana! Ela vai aparecer...
Franchesco abraça Mariana.
DORIVAL – E o Marcelo, seu Edvaldo? Por quê não veio junto? Aliás, ontem ele saiu mais cedo e não falei mais com ele.
FRANCHESCO – Bem, o Marcelo... o Marcelo... Foi dar um passeio com a mãe dele, Dorival. Logo tá por aí de novo.
DORIVAL – E não me avisou nada... Que estranho!
FRANCHESCO – Não sei preocupa, Dorival. Tá tudo bem. E a sua irmã vai aparecer logo, vocês vão ver...
MARIANA – Ah meu Deus! Vamos até a polícia, seu Edvaldo!
FRANCHESCO – Já fomos, dona Mariana! Quer dizer, o Fábio já deu queixa na polícia.
MARIANA – Como assim? Então ela já tá sumida há mais tempo e não me avisaram?
FRANCHESCO – Bem, eu não quis preocupar a senhora...
MARIANA – Minha filha desaparece e o senhor diz que não queria me preocupar?
FRANCHESCO – Desculpe, dona Mariana! Minha intenção foi a melhor.
MARIANA – Então, nunca iriam me contar?
DORIVAL – Calma, mãe! A senhora tá muito nervosa!
FRANCHESCO – Me perdoa, dona Mariana! Mas, eu juro que vou fazer de tudo pra encontrarmos a Ana...
No momento, a porta abre.
ANA – O que tem eu?
MARIANA – Ana, minha filha!
Mariana vai correndo abraçar a filha.
EDVALDO – Ana! Que bom que você apareceu!
DORIVAL – Ana! Graças a Deus!
ANA – Calma, gente! Tá tudo bem agora!
MARIANA – Onde você tava, minha filha?
Ana conta toda a história do seu sequestro, com todos os detalhes.

Cena 6 – Cativeiro – Dia
FÁBIO – Luiza, o que você vai fazer? Larga essa faca!
MARCELO – Mãe, larga isso!
LUIZA – Eu sempre te amei, Fábio! Não vou deixar nosso amor acabar!
FÁBIO – Luiza, vamos conversar, larga isso!
Luiza coloca a faca no próprio pescoço.
LUIZA – Do que me adianta viver? Acabou! Adeus, mundo!

Congela em Luiza com a faca no pescoço.


FIM DE CAPÌTULO.
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