segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Sem Pudor - Capítulo 21


(Versão Revista)
Web Novela de: @FellixKhoury

Cena 1 / Fazenda / Casa / Sala / Interior / Noite
Continuação imediata da última cena do capítulo anterior
(José Carlos da outro soco em Paulo que cai para trás)
J. Carlos – Você não tinha esse direito!
Paulo – Eu não sei nem do que você está falando!
(José Carlos vai dar outro soco em Paulo, mas é impedido por Eugênio que o segura)
J. Eugênio – Já chega!
J. Carlos – Esse infeliz contou para Tatiana sobre mim e Olívia!
Paulo – Ah é isso? Pensei que você ficaria contente!
J. Carlos – Você não presta Paulo!
Paulo – Não sou eu que estava na cama da melhor amiga da minha noiva... Ops, ex noiva!
J. Eugênio – Já chega você também, Paulo!
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Alagoas

Cena 2 / Hotel / Quarto / Interior / Noite
(Amanda e Manoel entram)
Manoel – Chegamos... Você quer mesmo fazer isso?
Amanda – Claro que sim... Eu quero encontrar esse desgraçado e ver o último suspiro dele!
(O celular de Manoel toca)
Manoel – A Clara ligando!
(Amanda sai de perto. Ele atende)
Manoel – Amor!
Homem – (off) Você queria encontrar o chefe? Nós encontramos a sua esposa!
Manoel – Quem é você?
Homem – (off) Volte para casa agora. O chefe te procurou por muito tempo até que você finalmente se entregou... Você tem até amanhã para chegar aqui ou eu mato a sua esposa e filha!
Manoel – Não faça nada com elas!
Homem – (off) Você sabe que eu terei que fazer isso... Quem não cumpre as ordens... Você sabe!
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AMANHECE

Cena 3 / Casa de Tatiana / Sala / Interior / Manhã
(Tatiana abre a porta. Lucas parado com uma garrafa de vinho em mãos)
Tatiana – Você?
Lucas – Eu não vou te deixar escapar dessa vez!
Tatiana – E pretende me tornar uma alcoólatra trazendo vinho há essa hora?
Lucas – Quase hora do almoço... Será que eu posso entrar ou a gente vai conversar aqui na porta?
Tatiana – Claro que pode!
(Ele entra)
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Cena 4 / Aeroporto / Int. / Manhã
Olívia – Nem acredito que estamos indo viajar juntos!
J. Carlos – Vai ser bom a gente sair de vista por um tempo!
Olívia – Vai ser ótimo!
J. Carlos – Quem sabe a gente não da um esticadinha a Portugal e vimos a sua avó?
Olívia – A minha avó?
J. Carlos – Sim...
Olívia – Ah. É, seria ótimo se ela não estivesse viajando. Nem tenho noticias delas!
J. Carlos – Ah, que pena. Queria muito conhecê-la!
Olívia – Não faltarão oportunidades!
(Ela o beija)
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Cena 5 / Mansão Cerqueira de Moraes / Escritório / Tarde
J. Eugênio – Não imaginava que poderíamos viver tantas coisas em 24 horas!
Paulo – A coisa ta feia!
J. Eugênio – Mas vão dar uma acalmada agora que essa garota finalmente conseguiu o que queria!
Paulo – Você não fica preocupado com ela na nossa família?
J. Eugênio – Não. O que preciso agora é relaxar, esquecer dos problemas!
Paulo – Eu acho que eu sei como a gente pode fazer isso!
J. Eugênio – É exatamente isso... As oito no lugar de sempre!
Paulo – Você sai primeiro!
(Atrás da porta Teresa escuta a conversa e balança a cabeça positivamente, intrigada.)
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Cena 6 / Mansão Cerqueira de Moraes / Quarto de Daniel / Interior / Tarde
(Daniel deitado a cama. Maria Cecília bate a porta e entra)
M. Cecília – Tá enfurnado nesse quarto desde que voltamos da fazenda... Aconteceu alguma coisa?
Daniel – Não, nada. Só preciso de um momento sozinho!
M. Cecília – Por quê? O que lhe aflige?
Daniel – Nada demais, tia!
M. Cecília – Você anda muito pensativo. Não tenha medo de expor seus sentimentos, Daniel!
Daniel – Medo? É talvez seja medo mesmo!
M. Cecília – Coloque tudo para fora, esqueça os que outros vão falar ou pensar... Você só tem uma vida e ela deve ser vivida!
Daniel – Ainda mais a minha não é? Que pode acabar a qualquer...
M. Cecília – Não diga bobagens!
Daniel – Eu...
M. Cecília – Você?
Daniel – Eu gosto do Francisco!
M. Cecília – Eu já desconfiava!
Daniel – É tão evidente?
M. Cecília – Não é todo mundo que sai para jantar todas às noites com o médico, não é?
Daniel – Mas eu não sei se ele sente algo ou se ele é gay!
M. Cecília – Meu querido eu vou lhe dar a mesma resposta só um pouco reformulada: que médico sai para jantar com um paciente quase todas as noites?
Daniel – Então você acha que...
M. Cecília – Eu possa estar errada, mas sim: eu acho que ele gosta de você!
(Daniel sorri)
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Cena 7 / Clinica Psiquiátrica / Saguão / Int. / Tarde
(Uma enfermeira se aproxima de Senerstina. As duas caminham até o banheiro)
Enfermeira – Eu só estou lhe ajudando por que acreditei na sua história e conheço a fama desse lugar!
Senerstina – Não entendo como uma moça boa como você trabalha nesse lugar!
Enfermeira – Necessidade... Enfim, eu vou vigiar a porta. Seja breve!
(Senerstina disca alguns números e coloca o telefone no ouvido)
Carmen – (off) Alô?
Senerstina – Dona Carmen?
Carmen – (off) Senerstina? Onde é que você está criatura?
Senerstina – É uma longa história, mas eu preciso que a senhora me ajude... Eu vou lhe dar um endereço e a senhora vai entender...
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Cena 8 / Mansão Cerqueira de Moraes / Frente / Externo / Noite
(Paulo passa pelo portão principal, cumprimenta o segurança e sai. O portão está quase fechando quando Tereza buzina alucinada. O segurança abre o portão)
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Cena 9 / Prédio / Externo / Noite
(O Carro de Paulo entra na garagem. Tereza desce do seu)
Tereza – Nós temos um apartamento aqui!
(Ela caminha até a portaria. O porteiro a reconhece a abre a porta)
Porteiro – Dona Tereza!
Tereza – Como vai... Quanto tempo eu não venho aqui!
Porteiro – Seu pai e seu Paulo é que vem muito aqui...
Tereza – Eles estão ai hoje?
Porteiro – Não sei lhe dizer... Só se entraram pela garagem!
Tereza – Você tem uma chave reserva querido? Quero dar uma olhada no apartamento!
Porteiro – Claro, só um instante!
(Ele abre uma gaveta e entrega a chave para ela)
Tereza – Muito obrigada!
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Cena 10 / Apartamento / Interior / Noite
(Tereza abre a porta. As luzes todas acesas. Risadas do quarto vêm do quarto principal. Ela larga a bolsa e caminha devagar para não fazer barulho. Ela chega a porta do quarto entreaberta e vê o pai nos braços de Paulo. Transtornada ela empurra a porta. Paulo e José Eugênio a encaram)
Corta para:

FIM DO CAPÍTULO
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