Episódio 1x02 – Traição
Escrito por @DoutorEveraldo
Cena 1 /
Aterro / Int. / Noite
25/12/2014 – 00h15min
(Os irmãos ficam se olhando, decidindo quem vai fazer o serviço)
Benjamin – Não podemos só deixar ela aí? To com o estômago
embrulhando já.
Félix – Claro! Aí quem passa, de longe vê o corpo! Quanta
inteligência!
Clara – Vamos logo, eu também não tô me sentindo bem.
Everaldo – Quem é que vai fazer o serviço? Eu já disse que não
vou.
Guto – Como sempre, o certinho da família! Olha, você tá junto
nisso, hein?
Félix – Não vamos discutir agora! Vamos rápido!
Guto – Eu pego um machado! Alguém me ajuda?
Félix – O José Pedro! Ele quem trouxe e tem cara de coveiro!
Risos
J.Pedro – Palhaço! Tá, me dá aqui que eu ajudo.
(Guto e José Pedro cavam um buraco bem fundo e enterram o corpo de
Marizete)
Cena 2 /
Aterro / Int. / Noite
25/12/2014 – 00h45min
Guto – Enfim, serviço completo!
J. Pedro – Até pra morrer essa criatura dá trabalho.
Benjamin – Já posso abrir os olhos?
Félix – Muito bem! Agora lembrem-se: Estamos juntos nessa!
(Todos concordam)
Guto – Agora vamos!
(Eles entram nos carros e saem. Perto dali, escondido, percebemos a
presença de alguém que observou toda a cena)
Cena 3 /
Universidade / Sala da Reitoria / Int. / Dia
15/03/2014 – 15h
(Cláudio no telefone, quando uma aluna entra na sala)
Cláudio – Um momentinho por favor – Olhando para a aluna.
(Ele termina a conversa ao telefone)
Cláudio – E então, no que posso ajudar uma garota tão bonita?
Tóia – Senhor Cláudio, podemos conversar?
Cláudio – Claro! Senta, fica à vontade.
Tóia – Obrigada! Eu queria conversar com o senhor a respeito
daquela bolsa. O senhor sabe como é, a minha família é muito
pobre, eu tenho que trabalhar e estudar e meu salário não é muito.
Claúdio – Primeiramente, não me chame de senhor. Eu tenho cara de
tão velho assim?
Tóia – Não, claro que não! Me desculpe. Você.
Cláudio – Assim está bem melhor.
(A conversa segue fora de áudio)
Cena 4 /
Mansão Carvarral / Escritório/ Int. / Dia
25/12/2014 – 9h
(Félix no escritório. O telefone toca e ele atende)
Félix – Alô. Ah, é você. E então?
…
Félix – Muito bom. E as fotos?
…
Félix – Ótimo! Nem preciso dizer que eu não quero aparecer
nisso, né?
…
Félix – Perfeito! Claro, assim como combinamos. Me espere naquele
lugar.
…
Félix – Ok. Até!
Cena 5 /
Motel / Int. / Noite
21/05/2014 – 22h
Claúdio – Desde o primeiro dia, percebi que você era uma garota
especial.
Tóia – Me sinto tão mal com tudo isso!
Cláudio – É tão ruim estar assim comigo?
Tóia – Não. É como tudo aconteceu.
Cláudio – Os fins justificam os meios. Esquece isso. O que importa
é que estamos juntos.
(Eles se beijam e transam)
Cena 6 /
Apartamento de Marizete / Int. / Quarto / Noite
21/05/2014 - 23h
(Marizete liga para Cláudio pela enésima vez)
Marizete – Onde é que se meteu esse homem? Por que será que ele
não me atende? Meu Deus, será que aconteceu alguma coisa?
Cena 7 /
Universidade / Sala da Reitoria / Ext. / Noite
22/08/2014 - 19h
(Connor saindo e Clara chegando. Se encontram em frente à sala)
Clara – Connor, querido, ainda aí?
Connor – Já de saída! E você, o que faz aqui essa hora? Seu pai
não está.
Clara – Vim resolver umas coisinhas.
Connor – Posso ajudar?
Clara – NÃO! Digo... não, querido! Não precisa.
Connor – Então, uma boa noite e boa sorte por aí!
Clara – Connor, espera!
Connor – O que foi? Mudou de ideia?
(Clara o beija)
Connor – Nossa!
Clara – Não conte nada ao papai que estive aqui hoje.
Connor – O que você tá aprontando, Clara?
Clara – Faça o que pedi e você pode ter isso e muito mais de mim.
Ok, querido?
(Connor sai e Clara entra na sala de Cláudio)
Corta rápido para:
Cena 8 /
Universidade / Sala da Reitoria / Int. / Noite
22/08/2014 – 19:10
(Clara liga o
computador de Cláudio, abre as gavetas do armário, olha os papéis,
em busca de alguma informação)
Clara – Tem que
estar por aqui em algum lugar!
Cena 9 / Motel / Int. / Dia
25/12/2014 – 12h
Maria Marta – Infelizmente teve que
ser assim.
Dodi – Por mim você daria um pé na
bunda daquele velho!
M.Marta – Já te disse que não dá.
Ele não me daria o divórcio por nada!
Dodi – Recorra aos meios legais. Você
tem seus direitos.
M.Marta – E se eu disser que prefiro
os meios ilegais? Ah, Dodi, você não sabe do que eu sou capaz!
Dodi – Assim você até me assusta.
Vamos mudar de assunto? Dá tempo de mais uma rapidinha.
M.Marta – Não. Agora tenho que ir.
(Maria Marta se veste rapidamente e
sai, deixando Dodi sozinho no quarto com o dinheiro pra pagar o
motel)
Dodi – Ah, Marta... você é que não
sabe do que eu sou capaz!
Cena 10 / Universidade / Sala da
Reitoria /Int. / Dia
30/10/2014 – 10h
Cláudio – Você
não podia aparecer assim aqui!
Marizete – Tava
com saudades, meu amor.
Cláudio – Eu
também, mas é muito arriscado.
Marizete – Que
nada! O Connor saiu pra resolver algumas coisas. Só estamos nós
aqui.
Cláudio – E se
chegar alguém?
Marizete –
Relaxa, não vai chegar.
(Marizete sobe na
mesa e beija Cláudio. Tóia vinha chegando, abre a porta devagar e
vê a cena)
Tóia –
(pensando) Desgraçados! Cláudio, eu te amei de verdade! Como você
fez uma coisa dessas comigo? Marizete, me aguarde! Eu te mato, sua
vagabunda!
(encerra na
expressão de ódio no olhar de Tóia)









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