1º Cena - Mansão Fiorez – Externo – Imagem da frente
da mansão - Noite
O barulho
do tiro ecoa.
2º Cena – Mansão Fiorez – Interno –
Corredor - Noite
Bruno
acaba de sair do banheiro e chega no corredor. Câmera foca na mão dele que
estar cortada. Ele olha para todos os lados, até que passa pelo quarto de
Anjinho e nota algo estranho. Ele para, musica de tensão. Em passos curtos e de
costas, ele volta e para na porta do quarto, que estava aberta. Ele ver Anjinho
caído de peito para baixo e se assusta.
Bruno: Meu
Deus!
Ele olha
para os lados como se procura-se um culpado para aquilo. Devagar, ele se
aproxima de Anjinho. Em um golpe rápido e com os pés ele virar o corpo e ver a
marca do tiro no peito de Anjinho, ele se apavora.
Bruno:
SOCORRO!
Bruno sai
do quarto correndo.
3º Cena – Mansão Fiorez – Interno –
Sala da festa - Noite
Estão
todos conversando na sala quando Bruno chega correndo e gritando.
Bruno:
SOCORRO, GALERA, SOCORRO!
Todos se
reúnem.
Pilar: Mas
que desespero é esse, Bruno?
Félix: Ai meu
Deus, será que ele viu a Vitória pelada?
Vitória:
Félix...
Álvaro: Isso
não é hora pra graça, galera, deixa o Bruno falar.
Amora:
Verdade.
Nicole: Então
fala Bruno.
Bruno
respira fundo, olha para todos e em um tom cabisbaixo diz:
Bruno: O
Anjinho morreu!
Um grande
silencio toma conta da sala, no ambiente, apenas a melodia nostálgica, nos
rosto estava estampado a surpresa da noticia, eles olham entre si.
William:
Bruno, tem certeza disso?
Bruno: Sim,
eu vi.
André: Mas
ele estava na sala agora pouco.
Bruno: Tem
uma marca de tiro no peito dele e muito sangue.
Eles se
surpreendem ainda mais.
Paloma: Tiro?
Mas...
Eles ouvem
um barulho de taças trincando. Todos olham em direção a sala principal, de onde
aparece Niko bêbado e se equilibrando.
Niko: Venham,
venham todos comemorar, seus bandos de chatos!
Eles
observam Niko.
Niko: Que
foi? Que caras são essas? Já sei, acabou a festa? Ahhhhhh não, não vou embora,
não aceito isso.
Paloma
grita.
Paloma:
ANJINHO MORREU!
Niko
paralisa e deixa a taça cair. Todos encaram ele, Paloma olha com um olhar de
acusação, ele fica confuso.
Niko: Mo...Morr...Moreu?
Niko senta
no chão chorando quando todos se aproximam para ajudar. Paloma fica em pé
olhando para todos perversamente, a musica nostálgica toma conta de toda a
cena.
Horas depois...
4º Cena – Mansão Fiorez – Externo –
Jardim - Madrugada
Viaturas e
uma ambulância ocupam a garagem da mansão. Uma equipe policial estar no local,
além dos amigos de Anjinho. O corpo da vitima já foi levado para o IML. Todos
ainda estão perplexos com o ocorrido quando a delegada aproxima-se.
Heloísa: O
corpo do Anjinho foi levado ao IML, onde passará por uma autópsia. A policia
especializada estar neste momento fazendo a pericia no local do crime, o laudo
sairá em dias, ou semanas, porém me adianto para dizer que o Anjinho foi
assassinado e por isso vocês deveram me acompanhar para dar seus depoimentos.
A notícia
apavora os convidados. Eles olham entre si com olhares desconfiados. O medo de
estar ao lado de um assassino faz com que eles tenham repulsa de uns aos
outros. Heloisa observa cada olhar como se soubesse o que eles dizem. Uma
tensão toma conta da cena.
5º Cena – Delegacia de Policia – Sala
de Heloisa – Madrugada
Uma cena
com sequencias em vários cortes.
Bruno: [...]
O banheiro ficava no mesmo corredor que o quarto, talvez se não estivesse ali,
não veria o acontecido durante bastante tempo.
Corta
Pilar: [...]
Eu sou a mais velha dentre todos eles e, em toda minha vida, nunca tive
problemas policiais. Não seria capaz de matar nem uma pobre mosca.
Corta
André: [...]
Eu ainda estou abalado com essa situação, nunca pensei que o Anjinho... Logo o
Anjinho.
Corta
Félix: [...]
Ele tinha casas de praia e campo, hoje em dia a ambição fala mais alto e todos
ali sabiam, nunca se sabe quando...
Corta
Amora: [...]
Eu percebi que alguns deles tinham saído da sala, mais nunca poderia suspeitar
de que iriam assassinar o Anjinho. Eles são meus amigos... Ou eram.
Corta
William:
[...] Caminhando pela casa, eu até achei uma arma do nada. Mas juro que não
toquei nela, juro!
Corta
Nicole: [...]
Eu sempre fui amiga do Anjinho. Tínhamos nossas diferenças, mas eu sempre o
respeitei e jamais seria capaz de fazer algo tão brutal.
Corta
Álvaro: [...]
Eu não consigo acreditar, parece filme de suspense.
Corta
Niko: [...]
Ele sempre foi uma pessoa de muitos segredos. Todos achavam que o conheciam,
mas na verdade...
Corta
Vitória:
[...] Eu sabia que algo de ruim ia acontecer, eu sentir, juro.
Corta
Paloma: [...]
Como pode uma pessoa tão boa e jovem morrer assim, tão trágico?
6º Cena – Delegacia de Policia – Sala
de Heloisa – Madrugada
Todos eles
estão na sala.
Heloisa: Eu
ouvir, gravei e analisei cada parte do corpo e roupas de vocês. Ouviu Bruno?
Bruno
lembra-se do corte na mão.
Heloisa: Por
hoje, vocês estão livres, porém, quando o laudo da perícia chegar, vocês
deverão prestar outro esclarecimento. E lembrem-se: A qualquer momento vocês
poderão ser pegos para uma preventiva.
7º Cena – Delegacia de Policia –
Externo – Madrugada
Eles saem
da delegacia
Pilar: E
agora?
Paloma: Eu
tenho algo muito importante para contar
André: O que?
Você sabe de alguma coisa?
Paloma: Eu
suspeito de um de nós.
Álvaro: Vai
começar ficar julgando as pessoas? Por acaso você é a delegada?
Paloma: Cala
boca, Álvaro!
Vitória:
Paloma, concordo com o Álvaro, essa não é a hora de estamos nos julgando.
Paloma: Não
queiram tampar o sol com uma peneira, o assassino estar aqui.
Niko: Isso a
gente estar cansado de saber.
Paloma
encara Niko
Paloma: Você
quem mais sabe.
Félix: Como
assim ele quem mais sabe?
Niko: Ela
está louca, querendo atacar todos.
Paloma: Louca
não. Fala a eles o que você me disse na festa.
Nicole: O
Niko tem algo haver com a morte do Anjinho, é isso?
Niko: NÃO!
Paloma: Ele e
o Anjinho se conheciam ha muitos anos atrás.
Todos
ficam surpresos.
William: Mas
você nuca falou sobre isso.
Niko: Porque
isso não é da conta de vocês
Paloma: E o
que mais não é da nossa conta?
Paloma
pressiona a mente de Niko
Niko: Paloma!
Bruno:
Galera, chega de discursões. Nós temos que nos manter juntos e calmos.
Amora: Eu não
quero ficar ao lado de um assassino.
André:
Assassino esse que ha horas atrás era nosso amigo.
Bruno: A
qualquer momento seremos intimados novamente. Nossas famílias estão viajando,
acho melhor estarmos juntos.
Paloma: Vocês
piraram né? Como iremos ficar ao lado de alguém tão cruel feito o...
Paloma
olha para Niko.
Niko: Você
estar passando dos limites...
Pilar: CHEGA!
Não somos crianças para estar nos atacado sem provas. Esse papel é da policia.
E além do mais estamos no meio da rua, na madrugada. Vamos pra casa.
Eles se
olham.
8º Cena – Apartamento do Bruno –
Madrugada
Todos eles
chegam no apartamento.
Paloma: Eu
ainda acho um absurdo isso de ficarmos todos juntos.
Niko:
Querida, a porta da rua é serventia da casa.
Félix: Chega
vocês, será que dei crise de risos na morte de Cristo pra merecer isso?
William:
Também acho galera, já deu essa discussão.
Niko: A
Paloma que estar desequilibrada.
Nicole:
Gente, preciso ir no banheiro.
Bruno:
Terceira porta a esquerda
Nicole
segue pro banheiro e Amora a segue.
9º Cena – Apartamento do Bruno –
Banheiro – Madrugada
Nicole
entra no banheiro e Amora chega logo após
Nicole:
Garota, você não viu que estou aqui?
Amora:
Nicole, me responde: Foi você quem matou o Anjinho?
Nicole se
choca com a pergunta
Nicole: Ficou
doidinha, filha?
Amora: Você
mesmo disse não gostar dele
Nicole: Mas
daí a mata-lo...
Amora: Não
sei, afinal, um de nós é o assassino.
Nicole: E o
que me garante que não foi você?
Elas se
encaram.
10º Cena – Apartamento do Bruno –
Varanda – Madrugada
Niko estar
na varanda chorando quando Félix chega.
Félix:
Queridinho, vai me dizer que estás chorando por causa do que aquela mocoronga
da Paloma disse?
Niko: Não, na
verdade, nem estava chorando.
Félix: Uhum,
sei... Mas me conte, como ela descobriu que você e o Anjinho já se conheciam a
tempo?
Niko: Falei
sem querer.
Félix: Mas
falou tudo?
Niko: Não,
claro que não.
Félix: Ufa!
Niko: Só você
sabe sobre isso.
Félix: E
minha boca é um tumulo.
Niko: Assim
espero.
Eles se
olham e riem suspeitosamente.
11º Cena – Apartamento do Bruno –
Cozinha – Madrugada
Álvaro
chega na cozinha e William o ataca
William: Você
não me matou, mas achou outra vítima.
Álvaro:
Queria morrer no lugar dele?
William: Vai
confirmar então?
Álvaro: Você
é muito babaca hein
William: E
você um assassi...
Álvaro: Não
se atreva completar.
William: Eu
sei que você guardou a arma
Álvaro: E...
William: Ela
sumiu depois do crime.
Álvaro: Você
não queria que ela estivesse comigo até agora né?
William: Dar
pra parar de ser irônico?
Álvaro: O que
você quer garoto?
William: Que
você assuma seu crime.
Álvaro: Eu não
matei ninguém, mas se quiser morrer, não me importo em te matar.
William: Isso
só demostra o quão pilantra você é.
Álvaro
puxa uma faca da mesa, vai pra cima de William e o prende na parede com a faca
no pescoço.
Álvaro: Olha
aqui, seu merdinha, se você continuar me insultando, quem vai conhecer o
satanás agora é você.
William:
Isso, faz mais uma vitima vai, me mata.
Álvaro e
William se encaram com ódio, Álvaro aperta a faca no pescoço de William que
estar vermelho.
Continua...
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